quinta-feira, outubro 25, 2007

A vez

De quem será a vez?

O concurso de marchinhas para o carnaval 2008 promovido pela Fundição Progresso promete.

612 músicas foram inscritas em todo o Brasil. Ao menos duas canções com certeza terão qualidade, poesia e animação. Não é possível.

Em minha torcida na multidão, solitária, mas não única, espero que os bons critérios prevaleçam, que não sejam escolhidas as de baixo nível e pobres em rimas e idéias, como na última edição.

Carnaval pode ter beleza, pra gente curtir feliz a vida no salão!

terça-feira, outubro 23, 2007

Coração de Papelão

Com as devidas permissões e direito à minha, por que não?, licença poética, digo.

Repito ao mundo inteiro:

Eu quero dinheiro e também quero amar,
só quero amar!

De jeito maneira, eu quero dinheiro, quero
amor sincero!

Isso é o que eu espero,
eu quero dinheiro
e
também quero A M A R !

.............. " Recortei a luz da lua " ..............................

sábado, outubro 13, 2007

Rio

É verdade, o post abaixo tem razão: o Rio é repleto de bandalhas. Não só no trânsito, como também em coisas fundamentais, como a água. Mesmo em tempo de estiagem e racionamento (em Niterói, São Gonçalo...) tem gente captando irregularmente - roubando mesmo - no Rio Macacu.

É verdade, o Rio sofre com a violência, entre outras tantas bandalhas. Mas como a nossa cidade carioca é linda!
Com tão bela vista, tenho delírios de que é possível melhorá-la.

Indo para casa, outro dia, pensei em tantas soluções possíveis, que melhoria a vida de tantas pessoas. O sistema de transportes é um grande desafio. Hoje sofremos com o monopólio dos pneus (ônibus e, blarg!, vans). Imaginei o trem modernizado e ampliado, além do metrô cortando a cidade.

Sonhei com as escolas públicas de qualidade, incluindo o ensino eficaz de espanhol e inglês. E, em cada uma delas, um núcleo de formação profissional funcionando vigorosamente: reforço escolar, psicologia, esportes, núcleos de ensino técnico, centros artísticos, informática (tanto manutenção como criação de programas), ensino de diversas profissões etc.. O banco de dados da escola poderia ser o mais ativo meio de contato da prefeitura com os cariocas. Por exemplo, o ponto de partida do programa de saúde da família.

Como o ótimo é inimigo do bom, se cada Núcleo de ensino (CRE) pudesse oferecer um pouco dessa complementação para pelo menos parte dos alunos, já seria um grande começo.

Um sonho.

Budapeste















Quando li "Meninos da rua Paulo" sobre a turma da Hungria, fiquei muito entusiasmada com aquela história. Eles deviam ser muito legais. Hoje o Téo o lê. Acho que, assim que acabar de decorar tudo sobre comarcas e cia, vou relê-lo.

Há alguns dias, pela tela, visitamos Budapeste e me apaixonei por aquele lugar. Como em muitos países da Europa, a rua é do povo. E limpo e lindo.


Só um PS: Nem pelo Google Earth o Rio esconde as bandalhas dos ônibus no centro da cidade ou os infindáveis engarrafamentos. Chega a ser engraçado.


Mas voltando, quero ir lá o mais breve possível. Creio que este será um destino perfeito. A gente gosta muito de caminhar a pé. E atravessar ruas. Ah, como é bom atravessar as ruas!

quinta-feira, outubro 11, 2007

Toc Toc

Atire a primeira pedra quem não tem mania!
Mania para qualquer fim, de qualquer coisa, a qualquer preço!

Eu tenho algumas, desde pequena, como checar se tem aparelhos elétricos ligados na tomada, se o fogão está devidamente apagado, se o gás e a porta estão fechados. E toda noite é dia de inspeção.

Ainda criança, eu, a mais nova, era quem checava se todos estavam com seus respectivos documentos...

Mas a porta acho que é o que mais me intriga. Meu marido ri, acha graça e às vezes vai comigo, levanta e vamos até lá ... checar ... só para mim ... por mim ... só para eu dormir tranqüila. Ninguém vai entrar, toque a campainha, por favor. Ou melhor, interfone.

Direito, quem diria?

Bem que meu pai sempre repetiu que Direito era um dos melhores cursos para se fazer.
Mas quem disse que a gente ouve, né?
Agora, depois de ralar muito em produção e tentar a todo custo permanecer na profissão e produzir filmes e novelas, rendo-me às aulas de direito! E são tantos!
Como é legal.
E eu gosto de decorar as informações, procurando entender, claro. Mas decorar e guardar tantos nomes e números não é moleza não. Curto esse desafio. Sempre gostei de decorar as coisas, inclusive a casa.
O Cá realmente sabe das coisas e todo mundo deveria mesmo saber Direito e conhecer seus deveres e direitos, por que não?

quarta-feira, outubro 10, 2007

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Hoje é um dia em que eu escreveria sobre dinheiro, finanças, juros, economia. Mas não estou inspirada, esse papo fica pra depois!
O tema seria esse porque hoje eu faço planos e contas e conto. Conto tudo e quero que a conta arredonde e arredondo. Final zero. É bem sem graça um 211, por exemplo. Nesse caso, faria tudo pra ter 300. Pelo menos, duzentos e 50. Mas melhor mesmo seria 300, 500, mil, dez mil, 1 milhão.

Adoro calculadoras e planilhas.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Silêncio, por favor

São lamentáveis os serviços prestados, o mal atendimento, o descaso com os consumidores.
Mas comigo não, meu bem.

Se tem uma coisa (dentre tantas) que prezo é o bom atendimento, um serviço bem feito, correto.
E é impressionante como vendem produtos enganosos, estragados, vencidos. O pior é que no momento da venda, tudo são flores. Mas quando você precisa fazer a troca, reivindicar seus direitos, aí tudo muda de figura, as regras são outras, o gerente é grosseiro, o produto não troca, não devolve o dinheiro, você deveria guardar os produtos estragados até a empresa fazer a reposição, etc, etc.

A vida natural faz muito mais bem, desde estar `a noite, de papo, no escuro, até beber muita água, comer melancia doce, manga gelada, laranja ao meio. Alimentar-se de vagem, cenoura, feijão. Andar com os pés descalços na areia da praia, namorar na lagoa, fazer caminhada, dormir com o vento, brincar com as crianças.

Sei não, claro que gosto de dormir de vez em quando no ar-condicionado, ligar o home-theater pra assistir um dvd, abrir uma latinha de atum num dia corrido, mas acho que estou repensando tudo isso.

Além de aumentar as contas de luz, do supermercado, do dentista e do médico, provocam dor de cabeça televisão ligada o dia todo e fazer reclamação... ai, como é chato...

Não quero mais Toddy nem Cd virgem das Lojas Americanas nem falar com telemarketing. O silêncio é necessário.

As melhores coisas do mundo são de graça. Ainda bem que consigo enxergar isso.

sábado, outubro 06, 2007

Merecido porque

Merecidos elogios à competência e à sacação de que já há um novo (péssimo, diga de passagem) "estilo de vida".

É mesmo necessário que tenhamos em mente como agir no dia-a-dia e nos momentos óbvios de perigo.

... é que o perigo não é tão bonzinho de contar "oi, estou aqui". Um tiroteio começa "do nada", qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento...

Mas o fato é que ainda não sabemos o que fazer diante de um tiroteio (deitar? correr? um muro protege? o quê? ). Meu marido acha que falar abertamente sobre isso, é um tanto arriscado. Eu, realmente não sei. Acho que, na dúvida, deveriam nos disponibilizar um manual de sobrevivência sim. É muito triste e injusto tudo isso, mas viver no Rio tem sido uma vitória diária.



Mercecido

Publicado no Blog "Repórter de Crime" do jornalista Jorge Antonio Barros no dia 30.9.2007
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/


Em busca de uma cultura da paz e da prevenção contra o crime

O bom jornalismo é feito de coisas simples no cotidiano de um jornal. O bom jornalismo nem sempre é feito do extraordinário e do espetacular, mas das ações corriqueiras, como é a vida. A vida como ela é, já dizia o título da coluna de Nelson Rodrigues, que foi repórter de polícia. Nem sempre a grande reportagem tem que ser sensacional, mas apenas capturar um instantâneo da realidade. Um que seja.

Foi o que fez a matéria que rendeu a manchete do GLOBO deste domingo - "Pais educam crianças para lidar com a violência no Rio". A reportagem foi descoberta por Claudio Motta, um jovem repórter que promete. Guardem este nome. Motta tem uma força de trabalho esplêndida aliada a um faro jornalístico raro hoje em dia.

Numa época de crise da pauta (a agenda dos assuntos que serão temas de reportagens), Motta sacou a pauta no simples comentário de uma nova leitora deste blog, a professora Adriana Barreiros. Nem eu mesmo, que me orgulho de estar atento, saquei a pauta que Claudio Motta cumpriu com maestria, procurando especialistas e até mesmo vozes dissonantes ou que provocassem algum questionamento.


sexta-feira, outubro 05, 2007

Não se faz como antigamente

Acho que a nova geração não fica amarradona quando chega da escola, e aí vai almoçar e sabe que em breve vai passar um filme legal pra caramba. Parece que ninguém mais passa horas no sofá... os filmes não ajudam de fato. E, provavelmente, não "marcam" ninguém nem uma época.

Será esta geração sem identidade própria?

A cultura deles é a mesma de todos, tá tudo mesclado. Os filmes da Sessão da Tarde não são mais incríveis (será nunca foram? bom, as lembranças são boas).

O AMOR, AO AMOR

Faltou o título!
O amor me enche de alegria e de vontade de fazer almofadas.


Quero encher a casa de plantas e de música.


Hoje reescutei a música "A Carta" numa versão do Erasmo com o Renato Russo (acho que nosso gosto musical tem muitas semelhanças), uma delícia, uma alegria.


Quero que a noite chegue logo para olhar a lua ao teu lado!


E como diz a música de fundo, "da sempre sempre tua".