Erramos?
Clóvis Rossi - Clóvis Rossi
Folha de S. Paulo - 27/12/2009
SÃO PAULO - A capa da Folha de ontem diz que "na mídia e em declarações de autoridades americanas, o caso [do menino Sean Goldman, devolvido ao pai após uma novela de cinco anos] ganhou contorno de disputa entre países".
É verdade e, por isso mesmo, o papel da mídia precisaria ser discutido nesse caso.
Trata-se de um assunto de família, exclusivamente de família. Não há interesse público envolvido. Há, sim, curiosidade pública, o que é bem diferente. Do que decorre a pergunta que me parece central e me causa desconforto: temos, os jornalistas, o dever, a obrigação, de atender sempre a curiosidade do público, mesmo quando ela é invasiva? Neste caso, é pior ainda, porque invasiva de uma criança.
Não, não me venham dizer que invadimos cotidianamente a privacidade de muitas pessoas. É verdade, mas, em 99,9% dos casos, trata-se de pessoas públicas, que procuraram a notoriedade, não raro apoiando-se na mídia.
A busca pelos holofotes tem preço. Muitas vezes, os holofotes acesos pela mídia é que impedem abusos de diferentes naturezas.
Mas Sean não procurou os holofotes. Seu caso acabou por se transformar em exercício de jornalismo-espetáculo.
E não apenas no Brasil: a rede norte-americana NBC não fretou um avião para levá-lo aos EUA com o pai por amor à infância, mas por amor ao espetáculo.
Nesse espetáculo acabamos por cometer um pecado grave: demos abrigo a uma acusação, feita pela avó materna, de que o Executivo e o Judiciário brasileiros venderam-se aos Estados Unidos pagando com Sean pela manutenção de vantagens comerciais.
Nenhum jornalista sério diria tal coisa por sua conta. Se o dissesse, correria o risco de purgar elevada pena. No entanto, no jornalismo-espetáculo, a acusação foi ao ar e ao papel. Incomoda, não?
domingo, dezembro 27, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Os campeões do Brasileiro - O Mengão é Hexa!
Hexa
1980 - Flamengo 1982 - Flamengo 1983 - Flamengo 1987 - Flamengo 1992 - Flamengo 2009 - Flamengo
1977 - São Paulo 1986 - São Paulo 1991 - São Paulo 2006 - São Paulo 2007 - São Paulo 2008 - São Paulo
Tetra
1974 - Vasco 1989 - Vasco 1997 - Vasco 2000 - Vasco
1972 - Palmeiras 1973 - Palmeiras 1993 - Palmeiras 1994 - Palmeiras
1990 - Corinthians 1998 - Corinthians 1999 - Corinthians 2005 - Corinthians
Tri
1975 - Inter 1976 - Inter 1979 - Inter
Bi
1981 - Grêmio 1996 - Grêmio
2002 - Santos 2004 - Santos
Campeão
1971 - Atlético-MG
Tetra
1974 - Vasco 1989 - Vasco 1997 - Vasco 2000 - Vasco
1972 - Palmeiras 1973 - Palmeiras 1993 - Palmeiras 1994 - Palmeiras
1990 - Corinthians 1998 - Corinthians 1999 - Corinthians 2005 - Corinthians
Tri
1975 - Inter 1976 - Inter 1979 - Inter
Bi
1981 - Grêmio 1996 - Grêmio
2002 - Santos 2004 - Santos
Campeão
1971 - Atlético-MG
1978 - Guarani
1984 - Fluminense
1985 - Coritiba
1988 - Bahia
1984 - Fluminense
1985 - Coritiba
1988 - Bahia
1995 - Botafogo
2001 - Atlético-PR
2003 - Cruzeiro
2001 - Atlético-PR
2003 - Cruzeiro
Hexacampeão!
Hexacampeão! Por enquanto, é só o que dá para falar. Quando retomar o fôlego, voltamos.
MEEEEEEEEEEEENNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOO!!!
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