sexta-feira, maio 29, 2015

Quantas bicicletas no Rio de Janeiro? Quantos acidentes? Onde estão os riscos? Como a falta de segurança afeta o hábito de andar de magrela no Rio?

Quantas bicicletas circulam no Rio de Janeiro? 
Quantos acidentes com bicicletas ocorrem? 
Onde estão os riscos? 
Os ciclistas usam equipamentos de segurança?
Como a insegurança afeta o hábito de andar de magrela no Rio?

Muitas são as perguntas, mas poucos são os dados disponíveis para respondê-las. Pesquisa de mestrado da Fiocruz (EnsP) lança mão de um questionário online sobre o tema.



terça-feira, março 03, 2015

Brincando com a ciência

No domingo, 8 de março, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) completa 30 anos e, como parte das comemorações, promove um final de semana repleto de atividades. A partir de sábado, dia 7, visitantes terão a oportunidade de aprender sobre os segredos da ciência de maneira divertida, em atrações que utilizam princípios científicos para estimular o pensamento, a capacidade de questionar e a criatividade. A entrada é gratuita e a classificação, livre. No sábado, o Museu estará aberto das 14h às 20h e, no domingo, das 14h às 18h. 

Entre os destaques da programação está a oficina "Brincando com a Ciência", que trata temas científicos de forma simples e interativa. Com materiais normalmente disponíveis em casa, como garrafas PET, elásticos e tubos de caneta, são construídos os mais diversos experimentos, como o foguete a álcool, os pêndulos dançarinos, o boliche ecológico, o detetive químico e o avião magnético. 

Durante o dia, outra opção é observar o Sol de forma segura, por meio de filtros e telescópios especiais. Dessa forma, é possível ver o maior astro do sistema solar com seu aspecto alaranjado e observar as manchas solares, identificadas pela primeira vez com uma luneta por Galileu Galilei, no século XVI. O público presente no sábado também terá a chance de, ao anoitecer, observar o céu. Através de uma grande luneta centenária e de telescópios modernos, são visualizados aglomerados estelares, planetas, a lua e muito mais.

Os visitantes podem também conhecer as exposições do MAST, o segundo maior meteorito encontrado no Brasil e o conjunto arquitetônico do Museu, com destaque para o prédio sede que abriga a coleção de instrumentos científicos e os pavilhões com as centenárias lunetas utilizadas para observação celeste, exemplos típicos da arquitetura e da engenharia para a astronomia dos primórdios do século XX. 

O evento contará com a participação de algumas das principais instituições parceiras do Museu, que irão apresentar atividades próprias de divulgação científica. São elas: o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), o Museu Nacional, o Observatório Nacional (ON), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT).

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Pedalar se tornou o Verbo da Vez

Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais e Governamentais do Itaú Unibanco, publica artigo hoje no jornal Brasil Econômico:


O poder da bicicleta na sociedade
Luciana Nicola

Brasil tem atualmente uma frota de cerca de 70 milhões de bicicletas, segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos. Ou seja, há aproximadamente uma bike para cada três pessoas. É a quinta maior frota do mundo e há muito espaço para crescer.
Muito mais que um simples item de lazer, a bicicleta é um meio de transporte bastante eficiente para deslocamentos de até 7 km. Exemplo disso são os resultados dos desafios intermodais promovidos todos os anos por diversos países dentro da agenda de conscientização sobre segurança no trânsito e alternativas para melhorar a mobilidade urbana. Quase sempre a bicicleta se mostra a mais rápida para deslocamento nos horários de pico. Foi assim no desafio intermodal de São Paulo este ano.
O uso das bicicletas como modal de transporte já é uma realidade, no Brasil e no exterior. Mais de 50 países no mundo já investem em sistemas de compartilhamento de bikes. No Brasil, há cerca de 15 cidades com sistemas de bike sharing, com destaque para o Bike Rio, no Rio de Janeiro, e o Bike Sampa, em São Paulo, lançados, respectivamente, em 2011 e 2012. Somente nestas duas capitais há mais de 500 mil pessoas cadastradas na sistema, sendo que quase 4,5 milhões de viagens já foram feitas.
O projeto de compartilhamento também está presente nas cidades de Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Olinda (PE) e Jaboatão dos Guararapes (PE), com o mesmo formato de projeto. Atualmente, 63% das viagens são realizadas durante a semana, com duração média de 30 minutos e grande concentração nos horários de pico da manhã (7h às 10h) e da tarde (17h às 20h). A retirada e a devolução ocorrem, majoritariamente, em estações diferentes, evidenciando o uso para deslocamento.
Vale destacar que a intermodalidade é marcante entre os usuários de nosso sistema de compartilhamento de bikes. 83% dos usuários do Bike PE, por exemplo, utilizam ônibus, além das laranjinhas. A integração com outros modais de transporte é fundamental para que as bicicletas atinjam todo o seu potencial, por isso o planejamento de qualquer rede de bicicletas públicas deve levar em consideração a infraestrutura de transporte existente na cidade.
Outro ponto que merece destaque é o papel das bicicletas públicas como uma importante porta de entrada do ciclismo urbano. Em São Paulo, por exemplo, 63% dos usuários do Bike Sampa começaram a pedalar depois do lançamento do projeto. Em Porto Alegre, são 53%. E a tendência é que essas pessoas adquiram as próprias bikes no médio prazo, criando novos desafios para as cidades. Com isso, cresce a necessidade de investimento em infraestrutura, instalação de estacionamentos de bicicleta, sinalização de rotas, onde temos intensificado nossa atuação.
Acreditamos que os esforços conjuntos entre governos, empresas e instituições são cruciais para potencializar as transformações positivas que a bicicleta pode trazer para a sociedade. É por isso que adotamos esta bandeira, com a ambição de influenciar a forma como as pessoas se locomovem e estimular esse processo de mudança cultural. Todos ganham com este modelo alternativo de mobilidade, que traz importantes ganhos de qualidade de vida para a população e redução da emissão de poluentes nas cidades.
Pedalar tornou-se o verbo da vez!
Luciana Nicola ê superintendente de Relações Institucionais e Governamentais do Itaú Unibanco


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