O ano de 2006 termina com o recrudescimento da violência na cidade carioca.
Meio bolados, esperamos um feliz 2007.
sábado, dezembro 30, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Assinada ou anônima
Katherine Funke, repórter de A Tarde (Salvador), lançou a questão:
Um repórter que tem mãos uma denúncia tão séria que, se publicada, coloca o profissional em risco de vida, deve assinar a matéria? Ele pode recorrer a um pseudônimo? Ele pode não assinar? Enfim, como publicar sem correr risco de vida?
Jorge Antonio Barros, do Globo, respondeu:
A meu ver, essa é uma questão muito delicada. Mas de qualquer forma deixar de assinar a matéria não é a medida mais importante a ser tomada nesse tipo de caso.
A grosso modo, sem saber detalhes, diria que a assinatura muitas vezes é a principal garantia de vida do repórter, dependendo obviamente do grupo, pessoa ou organização que será atingido pela matéria.
Se há chances de processo judicial, significa menor risco contra a vida do autor.
Se o alvo ou alvos da reportagem em questão integram ou têm suporte de grupos clandestinos (criminosos ou esquema de inteligência ligado a forças policiais ou militares), deve-se tomar cuidado com a publicação de nomes dos implicados. O caso pode ser denunciado e não se publicar nomes. Seria a melhor opção. Nesses casos, os potenciais agressores não se sentem motivados a agir, já que seus nomes não foram publicados.
Outro dado importante é o nível de envolvimento do repórter com os alvos da reportagem. Se não há qualquer vínculo entre eles ou entre os alvos e qualquer pessoa ligada ao repórter, é melhor mesmo que se assine a matéria. De preferência com mais duas pessoas. É mais difícil ameaçar ou matar três do que um só.
Acho que o repórter deve ter a opção de assinar ou não a matéria. Mas antes de assiná-la, o jornal deve se preparar para dar todo apoio que o repórter necessitar, prevendo até mesmo que ele saia de circulação por um tempo.
As normas de segurança devem compreender o seguinte:
1) Procurar apoio imediato do Ministério Público Federal para acionar a polícia, informando potenciais agressores ou suspeitos tão logo a matéria seja publicada;
2) Ações de contra-inteligência: orientar toda a redação, o departamento pessoal de empresa e telefonistas para não fornecerem informações privadas sobre os jornalistas. Muitas vezes num simples telefonema falso de uma administradora de cartão de crédito, os criminosos conseguem dados sigilosos e/ou informações privadas sobre os funcionários do jornal.
3) Instalação de bina e secretária eletrônica na residência dos repórteres que assinarem a matéria; pedir ajuda à tecnologia para rastrear e-mails suspeitos; e manter essas informações sob o mais rigoroso sigilo.
4) Produção de dossiê com as principais fontes, documentos e todos os detalhes que o repórter tiver, com distribuição de cópias para mais de três pessoas, uma delas no exterior. Essa informação pode ser de alguma forma disseminada por meio da matéria para desmotivar qualquer represálias dos alvos da investigação.
5) Denúncia antecipada a entidades de classe nacionais e internacionais para reagirem ao menor sinal de ameaças ou retaliação.
6) Se as pressões forem grandes prever uma retirada estratégica do repórter e a inclusão de novos repórteres na cobertura para confundir os potenciais agressores.
7) Se houver ameaça grave, o repórter ou repórteres devem circular em carros blindados com escolta discreta em outro veículo, de empresa privada de segurança ou mesmo policial (com a supervisão do Ministério Público);
8) Planejamento de estratégia jurídica para enfrentar o caso.
9) Sobre mais normas de segurança, consulte o jornalista Eduardo Márques, dirigente da Federação Internacional de Jornalistas na Colômbia, que pode ser localizado por meio do link http://www.ifj.org/default.asp?ndex=2076&Language=ES
Um repórter que tem mãos uma denúncia tão séria que, se publicada, coloca o profissional em risco de vida, deve assinar a matéria? Ele pode recorrer a um pseudônimo? Ele pode não assinar? Enfim, como publicar sem correr risco de vida?
Jorge Antonio Barros, do Globo, respondeu:
A meu ver, essa é uma questão muito delicada. Mas de qualquer forma deixar de assinar a matéria não é a medida mais importante a ser tomada nesse tipo de caso.
A grosso modo, sem saber detalhes, diria que a assinatura muitas vezes é a principal garantia de vida do repórter, dependendo obviamente do grupo, pessoa ou organização que será atingido pela matéria.
Se há chances de processo judicial, significa menor risco contra a vida do autor.
Se o alvo ou alvos da reportagem em questão integram ou têm suporte de grupos clandestinos (criminosos ou esquema de inteligência ligado a forças policiais ou militares), deve-se tomar cuidado com a publicação de nomes dos implicados. O caso pode ser denunciado e não se publicar nomes. Seria a melhor opção. Nesses casos, os potenciais agressores não se sentem motivados a agir, já que seus nomes não foram publicados.
Outro dado importante é o nível de envolvimento do repórter com os alvos da reportagem. Se não há qualquer vínculo entre eles ou entre os alvos e qualquer pessoa ligada ao repórter, é melhor mesmo que se assine a matéria. De preferência com mais duas pessoas. É mais difícil ameaçar ou matar três do que um só.
Acho que o repórter deve ter a opção de assinar ou não a matéria. Mas antes de assiná-la, o jornal deve se preparar para dar todo apoio que o repórter necessitar, prevendo até mesmo que ele saia de circulação por um tempo.
As normas de segurança devem compreender o seguinte:
1) Procurar apoio imediato do Ministério Público Federal para acionar a polícia, informando potenciais agressores ou suspeitos tão logo a matéria seja publicada;
2) Ações de contra-inteligência: orientar toda a redação, o departamento pessoal de empresa e telefonistas para não fornecerem informações privadas sobre os jornalistas. Muitas vezes num simples telefonema falso de uma administradora de cartão de crédito, os criminosos conseguem dados sigilosos e/ou informações privadas sobre os funcionários do jornal.
3) Instalação de bina e secretária eletrônica na residência dos repórteres que assinarem a matéria; pedir ajuda à tecnologia para rastrear e-mails suspeitos; e manter essas informações sob o mais rigoroso sigilo.
4) Produção de dossiê com as principais fontes, documentos e todos os detalhes que o repórter tiver, com distribuição de cópias para mais de três pessoas, uma delas no exterior. Essa informação pode ser de alguma forma disseminada por meio da matéria para desmotivar qualquer represálias dos alvos da investigação.
5) Denúncia antecipada a entidades de classe nacionais e internacionais para reagirem ao menor sinal de ameaças ou retaliação.
6) Se as pressões forem grandes prever uma retirada estratégica do repórter e a inclusão de novos repórteres na cobertura para confundir os potenciais agressores.
7) Se houver ameaça grave, o repórter ou repórteres devem circular em carros blindados com escolta discreta em outro veículo, de empresa privada de segurança ou mesmo policial (com a supervisão do Ministério Público);
8) Planejamento de estratégia jurídica para enfrentar o caso.
9) Sobre mais normas de segurança, consulte o jornalista Eduardo Márques, dirigente da Federação Internacional de Jornalistas na Colômbia, que pode ser localizado por meio do link http://www.ifj.org/default.asp?ndex=2076&Language=ES
segunda-feira, novembro 27, 2006
Um cirurgião no Rio
O diário do cirurgião capixaba JÓRIO DE BARROS, que se divide entre o Hospital Federal do Andaraí e o hospital da Polícia Militar do Rio de Janeiro, é um retrato da nossa falta de infra-estrutura. Vinte e sete anos de idade e quatro de residência, salário de 3 mil reais, e rachando o aluguel de 1,6 mil com os irmãos, já operou mais de duzentos pacientes. Ele mora na Tijuca, namora uma pediatra. A seguir, suas anotações de um mês de rotina.
http://www.revistapiaui.com.br/2006/nov/diario.htm
http://www.revistapiaui.com.br/2006/nov/diario.htm
sábado, novembro 25, 2006
Maricotinha
Andar de moto é ter a música Maricotinha, de Dorival Caymmi, o tempo todo na cabeça.
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Diga a Maricotinha que eu
Mandei dizer que eu
Não tô
Não tô... não vou
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Uma chuvinha, redinha, cotinha
Aí... piorou
Nem tô... nem vou
Se fizer bom tempo...
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Diga a Maricotinha que eu
Mandei dizer que eu
Não tô
Não tô... não vou
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Uma chuvinha, redinha, cotinha
Aí... piorou
Nem tô... nem vou
Se fizer bom tempo...
segunda-feira, novembro 20, 2006
Bichos da cidade. Primavera
Um enxame de tanajuras, formigas grandes com asas, assustou banhistas na praia da Barra, sobretudo no trecho entre o Pepê e o Quebra-Mar, nas tardes de ontem e anteontem. Algumas pessoas não conheciam o inseto e se afastaram, confundindo-o com vespas. A formiga também foi vista no Cosme Velho, em Pendotiba, Região Oceânica de Niterói e, segundo o professor titular de entomologia da UFRRJ, Eurípedes Barsanulfo Menezes, ela aparece do sul do Texas, nos Estados Unidos, até o norte da Argentina. A tanajura é a forma reprodutiva da saúva. A revoada ocorre uma vez por ano, sempre em muitos sauveiros ao mesmo tempo.
— Os machos morrem após o acasalamento e apenas 0.05% das tanajuras sobrevivem, atacadas por predadores naturais e até mesmo o homem — disse o professor.
Muitas pessoas gostam de comer as tanajuras, inclusive o professor especialista. Na praia da Barra, o paulista Julian Gonzales disse que o bicho é um delicioso tira-gosto, quando seu abdômen é frito.
— É salgadinho, tem um gosto único — garante Julian.
Já o publicitário carioca Vinícius Bastos não conseguia disfarçar sua reprovação ao se imaginar diante de um farto prato de tanajuras fritinhas:
— Nunca comeria esse bicho, tá maluco! Gosto de filé de frango, massa e salada.
A agrônoma Maria Lúcia França Teixeira, que trabalha com insetos no Jardim Botânico, explica que a tanajura não faz mal algum.
— Mas se o enxame for muito grande pode ter sido provocado por algum desequilíbrio.
Na Barra, no entanto, o professor Eurípedes prevê o crescimento da população de saúvas:
— Vai aparecer muito formigueiro em condomínios chiques. A formiga, cortadora de folhas, não respeita o quintal do vizinho — disse o professor, explicando que as folhas não são comidas, mas usadas para manter fungos nos formigueiros, esses sim, o alimento delas.
O historiador Milton Teixeira lembra que a saúva chama a atenção há muito tempo. Em 1587, Gabriel Soares de Souza, no livro “Tratado Descritivo do Brasil”, afirmou: “Ou Brasil acaba com a saúva ou a saúva com o Brasil”.
— Era preciso combater a formiga para viabilizar o plantio da cana-de-açúcar. Além da saúva, apareceu na cidade, nos anos 80, um percevejo que logo ganhou o apelido de Idiamim-dadá, por causa de Idi Amim Dada, ditador de Uganda. Nos anos 60 foi a vez da lacerdinha, que queimava os olhos das pessoas, na época do governo Lacerda — disse.
O professor Eurípedes explica que tanto lacerdinha como Idiamim-dadá continuam existindo, mas com as suas populações controladas. O primeiro inseto, GynaiIwthrips fiicorum É uma praga do fícus, causando deformação e enrolamento pela injeção de toxinas. Quando em contato com a pele e, principalmente, quando atingem os olhos, causam forte irritação. Já o Idiamim-dadá, o besouro lagria villosa, veio de Uganda. É uma praga de feijão que morre fácil com ataque de fungos.
— O lacerdinha quando cai no olho da pessoa queima, é um bicho muito chato — disse Eurípedes.
— Os machos morrem após o acasalamento e apenas 0.05% das tanajuras sobrevivem, atacadas por predadores naturais e até mesmo o homem — disse o professor.
Muitas pessoas gostam de comer as tanajuras, inclusive o professor especialista. Na praia da Barra, o paulista Julian Gonzales disse que o bicho é um delicioso tira-gosto, quando seu abdômen é frito.
— É salgadinho, tem um gosto único — garante Julian.
Já o publicitário carioca Vinícius Bastos não conseguia disfarçar sua reprovação ao se imaginar diante de um farto prato de tanajuras fritinhas:
— Nunca comeria esse bicho, tá maluco! Gosto de filé de frango, massa e salada.
A agrônoma Maria Lúcia França Teixeira, que trabalha com insetos no Jardim Botânico, explica que a tanajura não faz mal algum.
— Mas se o enxame for muito grande pode ter sido provocado por algum desequilíbrio.
Na Barra, no entanto, o professor Eurípedes prevê o crescimento da população de saúvas:
— Vai aparecer muito formigueiro em condomínios chiques. A formiga, cortadora de folhas, não respeita o quintal do vizinho — disse o professor, explicando que as folhas não são comidas, mas usadas para manter fungos nos formigueiros, esses sim, o alimento delas.
O historiador Milton Teixeira lembra que a saúva chama a atenção há muito tempo. Em 1587, Gabriel Soares de Souza, no livro “Tratado Descritivo do Brasil”, afirmou: “Ou Brasil acaba com a saúva ou a saúva com o Brasil”.
— Era preciso combater a formiga para viabilizar o plantio da cana-de-açúcar. Além da saúva, apareceu na cidade, nos anos 80, um percevejo que logo ganhou o apelido de Idiamim-dadá, por causa de Idi Amim Dada, ditador de Uganda. Nos anos 60 foi a vez da lacerdinha, que queimava os olhos das pessoas, na época do governo Lacerda — disse.
O professor Eurípedes explica que tanto lacerdinha como Idiamim-dadá continuam existindo, mas com as suas populações controladas. O primeiro inseto, GynaiIwthrips fiicorum É uma praga do fícus, causando deformação e enrolamento pela injeção de toxinas. Quando em contato com a pele e, principalmente, quando atingem os olhos, causam forte irritação. Já o Idiamim-dadá, o besouro lagria villosa, veio de Uganda. É uma praga de feijão que morre fácil com ataque de fungos.
— O lacerdinha quando cai no olho da pessoa queima, é um bicho muito chato — disse Eurípedes.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Padroeira de jornalistas
As comemorações dos 345 anos do Santuário de Nossa Senhora da Penna começam neste domingo, às 11h, com a missa compromissal em Ação de Graças pela Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penna, que completa 170 anos de existência. A Igreja pode ser vista de vários pontos de Jacarepaguá e dela se tem uma visão ampla do bairro. Situada a 170 metros de altura, é uma das mais importantes da cidade - desde 1940, está tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No altar-mor, fica a imagem da santa, padroeira de jornalistas, escritores e cientistas, que é festejada em 8 de setembro. No primeiro domingo de cada mês é rezada missa.
quinta-feira, agosto 31, 2006
Dica muito boa
O Portal Periódicos do Capes oferece acesso aos textos completos de artigos de mais de 10377 revistas, internacionais e nacionais, e a mais de 90 bases de dados com resumos de documentos de diversas áreas.
Dá uma olhada lá:
http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp
Dá uma olhada lá:
http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp
quinta-feira, agosto 17, 2006
Swat in Rio
Policiais (civis, militares, federais, rodoviários estaduais, rodoviários federais e ferroviários federais), militares das forças armadas, bombeiros militares, guardas municipais, agentes penitenciários, agentes de segurança privada, promotores do MP, juízes, agentes da Abin e outros agentes de segurança pública. Esse é o público alvo do primeiro curso S.W.A.T. no Rio, que será realizado nos dias 13, 14 e 15 de outubro. A inscrição custa R$ 800 e o conteúdo é adaptado para equipes táticas e de operações especiais, de acordo com a realidade brasileira de confronto e pronta resposta às ações criminosas.
Eis a previsão de treinamento:
1° DIA
Inicio: 8: 00 h.
Previsão para o término: 19: 00 h.
– Procedimentos de Segurança;
– Balística e Tipos de Munições;
– Área de Responsabilidade;
– Empunhadura e Saque;
– Tiro Duplo;
– Tiro Barricado;
– Tiro Ajoelhado e Deitado;
– Tiro em Deslocamento;
– Pista de Combate sob Stress;
– Tiro em Baixa Luminosidade.
2° DIA
Inicio: 8:00 h.
Previsão para o término: sem horário previsto para o término.
– Procedimentos de Segurança;
– Recargas Táticas, Emergência e Administrativas;
– Soluções de Panes;
– Combate em Dupla e em Equipe;
– Entradas Dinâmicas;
– Combate em Ambiente Confinado;
– Uso Tático de Bandoleira;
– Transição de Armas (curta paras longa);
– Pista de Combate sob Stress.
3° DIA
Inicio: 8:00 h
Previsão para o término: 17:00 h.
– Procedimentos de Segurança;
– Ações Contra Emboscada;
– Uso de Escudo Balístico;
– Emprego de Agentes Químicos em Ambientes com Reféns;
– Tomada de Ônibus com Reféns;
– Pista de Tiro sob Stress Físico e Mental;
– Encerramento (entrega de certificado, brevê, histórico e outras condecorações).
Eis a previsão de treinamento:
1° DIA
Inicio: 8: 00 h.
Previsão para o término: 19: 00 h.
– Procedimentos de Segurança;
– Balística e Tipos de Munições;
– Área de Responsabilidade;
– Empunhadura e Saque;
– Tiro Duplo;
– Tiro Barricado;
– Tiro Ajoelhado e Deitado;
– Tiro em Deslocamento;
– Pista de Combate sob Stress;
– Tiro em Baixa Luminosidade.
2° DIA
Inicio: 8:00 h.
Previsão para o término: sem horário previsto para o término.
– Procedimentos de Segurança;
– Recargas Táticas, Emergência e Administrativas;
– Soluções de Panes;
– Combate em Dupla e em Equipe;
– Entradas Dinâmicas;
– Combate em Ambiente Confinado;
– Uso Tático de Bandoleira;
– Transição de Armas (curta paras longa);
– Pista de Combate sob Stress.
3° DIA
Inicio: 8:00 h
Previsão para o término: 17:00 h.
– Procedimentos de Segurança;
– Ações Contra Emboscada;
– Uso de Escudo Balístico;
– Emprego de Agentes Químicos em Ambientes com Reféns;
– Tomada de Ônibus com Reféns;
– Pista de Tiro sob Stress Físico e Mental;
– Encerramento (entrega de certificado, brevê, histórico e outras condecorações).
quarta-feira, agosto 16, 2006
Kátia Flávia
Kátia Flávia, a godiva de Irajá, deu o seu recado pelo rádio da polícia:
"Alô polícia? eu tô usando, um Exocet calcinha!
um exocer calcinha!
"Alô polícia? eu tô usando, um Exocet calcinha!
um exocer calcinha!"
Bandidos também usam o rádio da polícia para darem seu recado. Provocam policiais e, claro, monitoram a sua movimentação.
Até o Pan, há a promessa de que a PM usará rádios criptografados, impedindo escutas clandestinas. Isso garantirá mais eficácia do policiamento e, veremos, se haverá modificações da cobertura da imprensa.
"Alô polícia? eu tô usando, um Exocet calcinha!
um exocer calcinha!
"Alô polícia? eu tô usando, um Exocet calcinha!
um exocer calcinha!"
Bandidos também usam o rádio da polícia para darem seu recado. Provocam policiais e, claro, monitoram a sua movimentação.
Até o Pan, há a promessa de que a PM usará rádios criptografados, impedindo escutas clandestinas. Isso garantirá mais eficácia do policiamento e, veremos, se haverá modificações da cobertura da imprensa.
Abraji repudia seqüestro
"A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), criada logo após o assassinato do jornalista Tim Lopes no Rio pelo narcotráfico, considera o seqüestro dos funcionários da Rede Globo e a chantagem que obrigou a TV a exibir um vídeo feito por criminosos indicadores intoleráveis de que o governo do Estado de São Paulo e federal já não garantem as condições mínimas para o exercício irrestrito da liberdade de imprensa no país. A Abraji espera que as autoridades estadual e federal atuem com rapidez e eficiência para impedir uma nova tragédia e que repensem suas políticas de segurança pública, até agora incapazes de controlar o crime organizado a partir dos presídios de São Paulo".
Sabatina paulista
A Folha sabatina na próxima semana os principais candidatos ao governo do Rio de Janeiro. As sabatinas são abertas ao público, que poderá fazer perguntas por escrito aos candidatos. Ainda é possível se inscrever para participar.
Na segunda-feira, dia 21, será sabatinado o candidato do PMDB, Sérgio Cabral; no dia 22, terça, será a vez de Marcelo Crivella, do PRB; e no dia 23, quarta, Denise Frossard, do PPS, encerra o ciclo de sabatinas no Rio. As três sabatinas serão realizadas no Rio de Janeiro, (no Shopping da Gávea, na rua Marquês de São Vicente, 52, bairro da Gávea, Rio de Janeiro, RJ), das 15h às 17h. As inscrições para participar das sabatinas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h, pelo tel. 0/xx/11/3224-3473, ou pelo e-mail: eventofolha@folhasp.com.br. É necessário informar o nome, o RG e o telefone.
Na segunda-feira, dia 21, será sabatinado o candidato do PMDB, Sérgio Cabral; no dia 22, terça, será a vez de Marcelo Crivella, do PRB; e no dia 23, quarta, Denise Frossard, do PPS, encerra o ciclo de sabatinas no Rio. As três sabatinas serão realizadas no Rio de Janeiro, (no Shopping da Gávea, na rua Marquês de São Vicente, 52, bairro da Gávea, Rio de Janeiro, RJ), das 15h às 17h. As inscrições para participar das sabatinas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h, pelo tel. 0/xx/11/3224-3473, ou pelo e-mail: eventofolha@folhasp.com.br. É necessário informar o nome, o RG e o telefone.
terça-feira, agosto 15, 2006
MP denuncia Marcelo Alencar
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ofereceu denúncia, por crimes de corrupção passiva e peculato, contra o ex-governador Marcelo Alencar, o ex-Secretário estadual de Fazenda Marco Aurélio Alencar e mais 15 pessoas. Entre elas, o ex-Coordenador Geral de Divulgação do governo estadual Jomar Pereira da Silva e os publicitários José Eduardo (Duda) Cavalcanti de Mendonça, Roberto Medina, Armando José Strozemberg, Deodônio Cândido de Macêdo Neto, Pedro Aloísio Maria Fernandes Nonato da Silva, Cláudio Roberto Soares Bentes, Paulo Fernando Soares Bentes, Antonio Cláudio Nogueira de Carvalho, Clare Andrews de Carvalho, Mauro Reginaldo da Costa Matos, José Antônio Calazans Rodrigues, Carlos Milton Romano Pedrosa, Homero Pacheco Fernandes Júnior e Giovanni Wilbert Servolo.
Mais detalhes no site do MP, nos links da direita.
Mais detalhes no site do MP, nos links da direita.
Armas, munições e explosivos do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro vai abrigar o primeiro curso no Brasil sobre uso de técnicas de rastreamento e bancos de dados internacionais na investigação e no combate ao tráfico de armas, explosivos e munições. A capacitação vai reunir agentes das polícias civil, federal, militar e rodoviária federal, da guarda civil, da Marinha, da Aeronáutica e do Exército, além de agentes da Receita Federal. A finalidade principal é capacitar profissionais que estão vinculados ao controle de armamentos, integrando-os para possibilitar um controle mais efetivo.
O curso "Armas, munições e explosivos do Rio de Janeiro” será realizado pelo Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, Desarmamento e o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe (Unlirec). A intenção é capacitar 180 pessoas, divididas em três turmas. A primeira começa em 21 de agosto e termina em 1º de setembro.
O curso "Armas, munições e explosivos do Rio de Janeiro” será realizado pelo Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, Desarmamento e o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe (Unlirec). A intenção é capacitar 180 pessoas, divididas em três turmas. A primeira começa em 21 de agosto e termina em 1º de setembro.
segunda-feira, agosto 14, 2006
Os números
Os policias que disseram que 80 carros por dia são roubados na Linha Vermelha certamente estão exagerando. No estado do Rio, em junho, foram roubados 2.786 carros: 93 por dia. Na área da delegacia de São Cristóvão foram roubados 36 carros durante os 30 dias de junho.
A Linha Vermelha tem 23 quilômetros e é monitorada por 16 câmeras de vigilância.
Sete carros da polícia ficam estacionadas em pontos pré-determinados pelo comandante do BPVr. Duas rádios-patrulhas e um carro de supervisão ficam circulando pela via. Durante a semana, quatro policias em motocicletas também atuam na área.
Segundo o tenente-coronel Ricardo Coutinho Pacheco, comandante do BPVr, a incidência de crimes é baixa na Linha Vermelha. De janeiro a julho, segundo ele, foram dois roubos de carro com bandidos armados, nenhum homicídio, nenhum latrocínio e 12 armas apreendidas
— O policiamento estava postado corretamente no local, se aconteceu, vou apurar e vou responsabilizar os policiais. Não dá um quilômetro entre os postos, dá quase que um contato visual. Os índices de roubo da Linha vermelha são baixos.
A viatura pode sair dali sim. Ela não está presa, grudada. Se tiver que sair para perseguir, ele deve informar a supervisão se deslocar e atuar. Primeiro, as viaturas não vão rebocadas mas conduzidas pelos motoristas, em condição de rodar. Eles têm fuzil. O policial não vai para li com arma obsoleta, ainda mais na Linha Vermelha que faço questão de colocar armamento compatível com a periculosidade. Coloco armado de fuzil. A viatura é velha mas está rodando.
— Já estou mandando o tenente ir a DP para pegar o local exato e rever o planejamento.
— Os policiais da Linha Vermelha têm pistola, fuzil e colete. As declarações (de têm armamento inferior) não procedem. Vou instaurar um procedimento pra apurar. Só fui tomar o conhecimento hoje, até pego de surpresa. Eu estava em Campos supervisionando.
— Acredito que há a necessidade de um trabalho de inteligência em cima das pessoas que atuam no aeroporto. Pode denotar o trabalho de uma quadrilha.
— Há muito tempo não este tipo de problema — disse o comandante
A Linha Vermelha tem 23 quilômetros e é monitorada por 16 câmeras de vigilância.
Sete carros da polícia ficam estacionadas em pontos pré-determinados pelo comandante do BPVr. Duas rádios-patrulhas e um carro de supervisão ficam circulando pela via. Durante a semana, quatro policias em motocicletas também atuam na área.
Segundo o tenente-coronel Ricardo Coutinho Pacheco, comandante do BPVr, a incidência de crimes é baixa na Linha Vermelha. De janeiro a julho, segundo ele, foram dois roubos de carro com bandidos armados, nenhum homicídio, nenhum latrocínio e 12 armas apreendidas
— O policiamento estava postado corretamente no local, se aconteceu, vou apurar e vou responsabilizar os policiais. Não dá um quilômetro entre os postos, dá quase que um contato visual. Os índices de roubo da Linha vermelha são baixos.
A viatura pode sair dali sim. Ela não está presa, grudada. Se tiver que sair para perseguir, ele deve informar a supervisão se deslocar e atuar. Primeiro, as viaturas não vão rebocadas mas conduzidas pelos motoristas, em condição de rodar. Eles têm fuzil. O policial não vai para li com arma obsoleta, ainda mais na Linha Vermelha que faço questão de colocar armamento compatível com a periculosidade. Coloco armado de fuzil. A viatura é velha mas está rodando.
— Já estou mandando o tenente ir a DP para pegar o local exato e rever o planejamento.
— Os policiais da Linha Vermelha têm pistola, fuzil e colete. As declarações (de têm armamento inferior) não procedem. Vou instaurar um procedimento pra apurar. Só fui tomar o conhecimento hoje, até pego de surpresa. Eu estava em Campos supervisionando.
— Acredito que há a necessidade de um trabalho de inteligência em cima das pessoas que atuam no aeroporto. Pode denotar o trabalho de uma quadrilha.
— Há muito tempo não este tipo de problema — disse o comandante
Entre o assalto e a polícia
O primeiro susto: ser assaltado na Linha Vermelha por dois homens armados com fuzis. Um deles parece ter 15 anos, parece estar drogado.
O segundo assalto: quando encontra a polícia, em vez de socorro, no lugar da resposta ao crime, o policial se diz oprimido pelos bandidos, pela falta de condições de trabalho e pelos baixos salários.
De um lado o crime, cada vez mais próximo e violento. Do outro o estado, cada vez mais distante e ineficiente. O relato e o desabafo é do empresário (dono da Totem), surfista e jornalista Fred d'Orey:
Queridos amigos e amigas,
Ontem a noite (sábado) meu carro foi interceptado na linha vermelha por um outro veículo com dois caras armados com fuzis. Sem resistir, enquanto os motoristas atrás de mim davam ré, apavorados, entreguei o carro com tudo dentro- pranchas de surf no rack, bagagem, $, câmeras, documentos e muitos etcs.
É que eu acabava de chegar de uma viagem de duas semanas na Libéria, África.Vinha doGaleão. 8:30 da noite. O moleque não tinha mais do que 15 anos e parecia ligado, tremendo. Minha vida podia ter terminado ali. Muitas terminam, a gente lê isso todo dia nos jornais e acha que nunca vai acontecer conosco. Só que o cerco tá se fechando.
Qdo cheguei na patrulha, na verdade um gol caindo aos pedaços, estacionada a uns 300 metros do incidente, os dois policiais foram da maior educação. E educadamente me explicaram que viram o carro descendo o viaduto mas que não poderiam sair do local.Disseram que não passam de fantoches (foi essa a palavra que usaram).Explicaramque osequipamentos não funcionam. E que suas armas são infinitamente inferiores as dos bandidos. Enquanto esperava uma patrulha que deveria me levar até a delegacia pra dar queixa, e que nunca chegou, ouvi pelo rádio o anúncio de mais 3 outros roubos de carros na mesma linha vermelha. Os dois acabaram confessando que são mais de 80 veículos roubados todos os dias naquela área.80,todos osdias.
Não tenho raiva daquele adolescente. Nem fico indignado com os policiais. Ambos são vítimas dessa grande tragédia chamada Brasil. Um país rico e que poderia ser tudo, mas que caminha a passos largos pro abismo. Tenho é muito nojo desses políticos safados que a décadas saqueiam o meu Brasil. Que roubam merenda, que roubam ambulância, que roubam sangue, que roubam educação, que roubam saúde, e que roubam segurança. Esses caras estão acabando com o Brasil. Canalhas!
E nós, que trabalhamos e produzimos riqueza e pagamos impostos, estamos condenados a sustentar esses cretinos nas suas contínuas e ridículas reeleições para que continuem a nos roubar ainda mais. Como fazer pra acabar com esse ciclo vicioso de destruição de uma nação? Eu não sei, só sei que tem que acabar.
O Brasil não precisa de fome zero, essa campanha populista de um presidente ignorante e mau intencionado como Lula. O Brasil precisa é de CORRUPÇÃO ZERO. Essa é a única saída.Se os americanos tinham na guerra do Vietnã algo porque lutar, os brasileiros têm a luta contra a corrupção. Nós brasileiros tínhamos que deixar de ser frouxos e partir pra cima desses canalhas ladrões- todos eles, do município, do estado, de Brasília - e exigir que trabalhem, que sejam competentes e transparentes. A sociedade tinha que se unir.Osempresários tinham que se unir. E se não funcionar a pressão, iniciar uma outra campanha, IMPOSTOS ZERO. Chega de pagar suados tributos pro dinheiro sumir no ralo da corrupção e da incompetência. E pra pagar salário de funcionário público incompetente e parasita.
Mas eu não sei como organizar nada disso. Enquanto batalho 12 horas por dia pra pagar as contas e fazer meu negócio crescer honestamente, esses vermes montam esquemas pra me roubar sem parar. Eles são um câncer. O cerco está se fechando. Tenho medo do que vem por aí. Vcs não?
Fred
O segundo assalto: quando encontra a polícia, em vez de socorro, no lugar da resposta ao crime, o policial se diz oprimido pelos bandidos, pela falta de condições de trabalho e pelos baixos salários.
De um lado o crime, cada vez mais próximo e violento. Do outro o estado, cada vez mais distante e ineficiente. O relato e o desabafo é do empresário (dono da Totem), surfista e jornalista Fred d'Orey:
Queridos amigos e amigas,
Ontem a noite (sábado) meu carro foi interceptado na linha vermelha por um outro veículo com dois caras armados com fuzis. Sem resistir, enquanto os motoristas atrás de mim davam ré, apavorados, entreguei o carro com tudo dentro- pranchas de surf no rack, bagagem, $, câmeras, documentos e muitos etcs.
É que eu acabava de chegar de uma viagem de duas semanas na Libéria, África.Vinha doGaleão. 8:30 da noite. O moleque não tinha mais do que 15 anos e parecia ligado, tremendo. Minha vida podia ter terminado ali. Muitas terminam, a gente lê isso todo dia nos jornais e acha que nunca vai acontecer conosco. Só que o cerco tá se fechando.
Qdo cheguei na patrulha, na verdade um gol caindo aos pedaços, estacionada a uns 300 metros do incidente, os dois policiais foram da maior educação. E educadamente me explicaram que viram o carro descendo o viaduto mas que não poderiam sair do local.Disseram que não passam de fantoches (foi essa a palavra que usaram).Explicaramque osequipamentos não funcionam. E que suas armas são infinitamente inferiores as dos bandidos. Enquanto esperava uma patrulha que deveria me levar até a delegacia pra dar queixa, e que nunca chegou, ouvi pelo rádio o anúncio de mais 3 outros roubos de carros na mesma linha vermelha. Os dois acabaram confessando que são mais de 80 veículos roubados todos os dias naquela área.80,todos osdias.
Não tenho raiva daquele adolescente. Nem fico indignado com os policiais. Ambos são vítimas dessa grande tragédia chamada Brasil. Um país rico e que poderia ser tudo, mas que caminha a passos largos pro abismo. Tenho é muito nojo desses políticos safados que a décadas saqueiam o meu Brasil. Que roubam merenda, que roubam ambulância, que roubam sangue, que roubam educação, que roubam saúde, e que roubam segurança. Esses caras estão acabando com o Brasil. Canalhas!
E nós, que trabalhamos e produzimos riqueza e pagamos impostos, estamos condenados a sustentar esses cretinos nas suas contínuas e ridículas reeleições para que continuem a nos roubar ainda mais. Como fazer pra acabar com esse ciclo vicioso de destruição de uma nação? Eu não sei, só sei que tem que acabar.
O Brasil não precisa de fome zero, essa campanha populista de um presidente ignorante e mau intencionado como Lula. O Brasil precisa é de CORRUPÇÃO ZERO. Essa é a única saída.Se os americanos tinham na guerra do Vietnã algo porque lutar, os brasileiros têm a luta contra a corrupção. Nós brasileiros tínhamos que deixar de ser frouxos e partir pra cima desses canalhas ladrões- todos eles, do município, do estado, de Brasília - e exigir que trabalhem, que sejam competentes e transparentes. A sociedade tinha que se unir.Osempresários tinham que se unir. E se não funcionar a pressão, iniciar uma outra campanha, IMPOSTOS ZERO. Chega de pagar suados tributos pro dinheiro sumir no ralo da corrupção e da incompetência. E pra pagar salário de funcionário público incompetente e parasita.
Mas eu não sei como organizar nada disso. Enquanto batalho 12 horas por dia pra pagar as contas e fazer meu negócio crescer honestamente, esses vermes montam esquemas pra me roubar sem parar. Eles são um câncer. O cerco está se fechando. Tenho medo do que vem por aí. Vcs não?
Fred
domingo, maio 28, 2006
domingo, abril 23, 2006
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