Todo mundo que estudou ou estuda Platão conhece o “Mito da Caverna”. O difícil é perceber a relação existente entre esse mito de Platão e o recente "caso austríaco" que está em todos jornais do mundo. Um amigo percebeu e me sugeriu o paralelismo.
A caverna de Platão, alegoria, é muito, muito interessante. Por demais interessante o que ele imaginou como representação para os que não conhecem ou não querem conhecer a verdade, ou melhor, depois que tomam conhecimento dela, preferem fingir que nada sabem e assim não têm que enfrentar o novo, o que antes era desconhecido...
Já o caso austríaco, é demasiado triste; antes de ser filosófico, é psiquiátrico.
O mundo, esse desconhecido para os homens da “caverna de Platão”, já era conhecido pela família dele (filha, mulher, filhos e netos), através da televisão. Porém, podemos pensar que eles não tinham a menor idéia do que se passava diante dos seus olhos, uma vez que, a ser verdadeiras as informações que temos à respeito desse caso, jamais saíram do porão. Será isso verdade? O que será que pensavam a respeito do que viam na televisão? O que lemos nos jornais é que ficaram fascinados/assustados com a lua, com os carros que passavam por eles em sentido contrário e em alta velocidade, em suma, com o mundo novo com que agora eles travam conhecimento.
Eles, ao contrário de alguns “homens da caverna de Platão”, com certeza, não quererão fazer o caminho de volta à morbidez do porão, apesar das dificuldades que enfrentarão nas suas inserções ao convívio social.
E sobre o pai, o que se pode falar à respeito de um homem que tem esse tipo de comportamento? Com a palavra, a justiça austríaca.
NEW PRODUCTS
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário