terça-feira, dezembro 25, 2007

hohohoho

Papai Noel realmente é uma figura. Quando apareceu no meio da noite de ontem, estávamos tocando balde, pandeiro, caixa, zabumba e a maior zoeira. Ele tirou seu sobretudo vermelho (por baixo tinha uma camisa do Flamengo), levantou as barras da calça e ficou até quatro da manhã. Foi um Feliz Natal, que, hohohoho, desejamos para os amigos!

domingo, dezembro 23, 2007

Abraji elege diretoria para período 2008/2009

Abraji elege diretoria para período 2008/2009; Angelina Nunes é a nova presidente
Eleição eletrônica pela internet ocorreu entre sexta e domingo; única inscrita, Chapa 1 recebeu 39 votos
Os sócios profissionais da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo escolheram a diretoria que vai comandar a Abraji entre 2008 e 2009. Votando pela internet, mediante o uso de senha e um sistema de verificação para evitar votos múltiplos de um mesmo eleitor, os associados deram 39 votos para a Chapa 1.

A nova presidente, Angelina Nunes, trabalha em "O Globo". Comandando uma equipe do mesmo jornal, venceu o Prêmio Esso em 2005 por uma série de reportagens sobre o enriquecimento dos deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

O vice-presidente eleito é Fernando Rodrigues, colunista licenciado da Folha de S.Paulo. Os demais membros da diretoria eleita são Adriana Carranca (O Estado de S. Paulo), Ana Estela de Sousa Pinto (Folha de S.Paulo), Claudio Tognolli (USP e Consultor Jurídico), Fernando Molica (Rede Globo), Giovani Grizotti (RBS), Ivana Moreira (Valor Econômico), Liége Albuquerque (Agência Estado), Marcelo Beraba (Folha de S.Paulo), Plínio Bortolotti (O Povo).

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Os causos de Bartô no Jô


Eu tive o prazer de ter uma aula de Bartolomeu Brito na minha primeira ida ao o Complexo do Alemão, durante uma operação da PM. Sem entender a geografia do lugar, ele deu uma volta comigo, andando e mostrando cada local, explicando a história da ocupação e a tomada pelo tráfico de uma área residencial da Zona Norte. Grande Bartozinho e seu inseparável chaveiro do Flamengo! Nesta semana Bartô contou seus casos no Jô.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

De carro até NY

Vera Saboya fez uma relação das mesas recomendadas, de acordo com ela, em quatro cidades: Paris, Nova York, São Paulo e Tiradentes. Entre eles, o Angelica Kitchen, que fica na 300 East 12th St. Tel. 1 (212) 228-2909. Já estou pronto para ir almoçar lá num domingo sem plantão, veja:


Exibir mapa ampliado

O mais divertido no mapa é a seguinte ordem:

... 11. Vire à direita na Av. Atlântica 0.5 km - 1 min
12. Vire à esquerda na R. Rodolfo Dantas - 26 m
13. Atravessar o Oceano Atlântico a nado Entrando em United States (Florida) 9.207 km - 47 dias 23 horas
14. Curva suave à direita na 4th St 0.3 km - 1 min
15. Vire à direita na Washington Ave 0.1 km
16. Vire à esquerda na 5th St ...

Caixa furada. E pingando $... $...

Talvez seja porque divulgaram um lucro pequeno, ao contrário dos outros bancos, por causa de uma política equivocada de empréstimos. Ou então pela falta de qualidade no atendimento, pelas filas de dia inteiro, pela necessidade de frequentar o banco diversas vezes sem a opção de resolver os compromissos pela internet. Pode ser o jeitinho de driblar o controle de tarifas bancárias anunciado para o ano que vem. O que mais poderia explicar o absurdo aumento de 87% da famigerada taxa mensal de manutenção de conta corrente da Caixa Econômica Federal? E o pior, minha alforria do banco depende da quitação de um financiamento habitacional. Não posso pagar a prestação com um boleto bancário, sou obrigada a sustentar o ônus de manter uma conta corrente.

PS: O aumento ocorreu antes do fim da CPMF.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Foi show

A idéia foi do Ancelmo Gois: juntar os colegas para um encontro de final de ano no Pescoção Musical. Do samba ao blues, o Mistura Fina viveu uma noite de muita diversão. Houve a cota profissa (com músicos profissionais, como Beto Cazes e Nuno Neto), a semi-profissa (os coleguinhas acostumados a brilhar nos palcos da cidade, como Janjão e Marceu), a semi-amadora (os coleguinhas que amam cantar mas se cercaram de profissas, como o Trajano, Bloch e Flávia Oliveira) e a amadora propriamente dita (eu, Angelina e Osvaldo, os únicos 100% amadores), além da cota família Horta, cota nova geração e a cota Maranhão. Outro destaque foi o João Máximo, o apresentando as atrações.

Depois, a carruagem virou abóbora e encaro o plantão da madruga...

domingo, dezembro 09, 2007

Cansativo cansativo

Trabalhar de madrugada é cansativo.
Trabalhar no final de semana é cansativo.
Trabalhar de madrugada no final de semana é cansativo é cansativo.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Sabedoria popular

O que não tem remédio, remediado está.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

O fim de 2007

Tô cansado. Não se trata de basta´s nem de problemas existenciais, não é nada disso. Só queria dormir. Mas o fim de um ano é tempo de festas, caixinhas, felicidades, presentes, fogos, comilanças. Uuuuaaaaaa, que sono.

terça-feira, dezembro 04, 2007

A dupla articulação

Dupla articulação. A dupla articulação da linguagem.

A dupla articulação da linguagem é um dos dois dois princípios básicos da gramática para os funcionalistas (além da pertinência comunicativa). De acordo com este conceito, qualquer enunciado lingüístico pode ser dividido em unidades significativas mínimas, que são os monemas. Essa é a primeira articulação. Tais unidades, por sua vez, segundo André Martinet (1978, p. 11), constam de uma forma vocal (significante) e de um sentido (significado). O sentido dificilmente pode ser analisado em unidades menores. A forma vocal ou significante, no entanto, consta de unidades distintivas mínimas, que são os fonemas. Essa é a segunda articulação.

Surgem, então, as unidades lingüísticas essenciais para os funcionlistas: os monemas, cuja função é significar, e os fonemas, cuja função é distingüir. Os monemas fazem parte da primeira articulação e os fonemas, da segunda.

O princípio da pertinência baseia-se na afirmação de André Martinet de que toda descrição de um objeto deve apoiar-se em um ponto de vista.

“Qualquer descrição supõe uma seleção: por muito simples que à primeira vista pareça, qualquer objeto é susceptível de se revelar infinitamente complexo. Ora, a descrição é necessariamente finita, o que significa que só poderão apresentar-se alguns traços do objeto a descrever, traços que têm largas possibilidades de não ser os mesmos em duas descrições de duas pessoas.”(Martinet, 1978, p. 30).

Os traços pertinentes, em lingüística, são aqueles que contribuem para o sucesso da comunicação e, os não pertinentes são aqueles que não contribuem.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Os maiores devedores do INSS

Estes são dez maiores devedores de INSS do Brasil. Juntos, devem R$ 6.841.278.080,35. O total da dívida do INSS é R$ 130.447.063.260,17.

Repare que o quinto maior devedor é o estado do Rio!

E os Correios estão em décimo!!!


VARIG SA VIACAO AEREA RIO GRANDENSE EM RECUP
CNPJ 92.772.821/0000-00
R$ 2.383.895.102,71
VIACAO AEREA SAO PAULO SA
60.703.923/0000-00
1.373.834.888,62
TRANSBRASIL SA LINHAS AEREAS
60.872.173/0000-00
635.468.868,26
COMUNIDADE EVANGELICA LUTERANA SAO PAULO
88.332.580/0000-00
475.630.108,41
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
42.498.600/0000-00
379.148.902,10
ENCOL S A ENGENHARIA COMERCIAL E INDUSTRIA
01.556.141/0000-00
334.213.494,12
ASSOCIACAO SULINA DE CREDITO E ASSISTENCIA RU
92.773.142/0000-00
324.342.318,86
PIRES SERVICOS DE SEGURANCA E TRANSP.VALORES
60.409.877/0000-00
319.647.667,70
FUND. EDUCAC. DO DISTRITO FEDERAL - EM EXTINC
00.065.201/0000-00
310.111.857,66
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS
34.028.316/0000-00
304.984.871,91

quinta-feira, novembro 15, 2007

´Back, mas nem tanto

Depois de dias, volto e me dou conta que não escrevo há exatos 20 dias.
E eu que achava estar "quase que escrava" do computador... vai ver exagerei e nada é tanto assim. A não ser o amor.

E então reparo que os dias têm sido corridos e faço contas de quanto ainda falta. Restam-me 150% do que se passou. Ou, se o que foi, chamarmos de X, tenho X + X/2.
... melhor eu acelerar ... nesse caso, multas são penalidades. E exoneração não é penalidade, é apenas um desligamento...

Mude is right, it really could have an english proof, but that´s OK.

quinta-feira, outubro 25, 2007

A vez

De quem será a vez?

O concurso de marchinhas para o carnaval 2008 promovido pela Fundição Progresso promete.

612 músicas foram inscritas em todo o Brasil. Ao menos duas canções com certeza terão qualidade, poesia e animação. Não é possível.

Em minha torcida na multidão, solitária, mas não única, espero que os bons critérios prevaleçam, que não sejam escolhidas as de baixo nível e pobres em rimas e idéias, como na última edição.

Carnaval pode ter beleza, pra gente curtir feliz a vida no salão!

terça-feira, outubro 23, 2007

Coração de Papelão

Com as devidas permissões e direito à minha, por que não?, licença poética, digo.

Repito ao mundo inteiro:

Eu quero dinheiro e também quero amar,
só quero amar!

De jeito maneira, eu quero dinheiro, quero
amor sincero!

Isso é o que eu espero,
eu quero dinheiro
e
também quero A M A R !

.............. " Recortei a luz da lua " ..............................

sábado, outubro 13, 2007

Rio

É verdade, o post abaixo tem razão: o Rio é repleto de bandalhas. Não só no trânsito, como também em coisas fundamentais, como a água. Mesmo em tempo de estiagem e racionamento (em Niterói, São Gonçalo...) tem gente captando irregularmente - roubando mesmo - no Rio Macacu.

É verdade, o Rio sofre com a violência, entre outras tantas bandalhas. Mas como a nossa cidade carioca é linda!
Com tão bela vista, tenho delírios de que é possível melhorá-la.

Indo para casa, outro dia, pensei em tantas soluções possíveis, que melhoria a vida de tantas pessoas. O sistema de transportes é um grande desafio. Hoje sofremos com o monopólio dos pneus (ônibus e, blarg!, vans). Imaginei o trem modernizado e ampliado, além do metrô cortando a cidade.

Sonhei com as escolas públicas de qualidade, incluindo o ensino eficaz de espanhol e inglês. E, em cada uma delas, um núcleo de formação profissional funcionando vigorosamente: reforço escolar, psicologia, esportes, núcleos de ensino técnico, centros artísticos, informática (tanto manutenção como criação de programas), ensino de diversas profissões etc.. O banco de dados da escola poderia ser o mais ativo meio de contato da prefeitura com os cariocas. Por exemplo, o ponto de partida do programa de saúde da família.

Como o ótimo é inimigo do bom, se cada Núcleo de ensino (CRE) pudesse oferecer um pouco dessa complementação para pelo menos parte dos alunos, já seria um grande começo.

Um sonho.

Budapeste















Quando li "Meninos da rua Paulo" sobre a turma da Hungria, fiquei muito entusiasmada com aquela história. Eles deviam ser muito legais. Hoje o Téo o lê. Acho que, assim que acabar de decorar tudo sobre comarcas e cia, vou relê-lo.

Há alguns dias, pela tela, visitamos Budapeste e me apaixonei por aquele lugar. Como em muitos países da Europa, a rua é do povo. E limpo e lindo.


Só um PS: Nem pelo Google Earth o Rio esconde as bandalhas dos ônibus no centro da cidade ou os infindáveis engarrafamentos. Chega a ser engraçado.


Mas voltando, quero ir lá o mais breve possível. Creio que este será um destino perfeito. A gente gosta muito de caminhar a pé. E atravessar ruas. Ah, como é bom atravessar as ruas!

quinta-feira, outubro 11, 2007

Toc Toc

Atire a primeira pedra quem não tem mania!
Mania para qualquer fim, de qualquer coisa, a qualquer preço!

Eu tenho algumas, desde pequena, como checar se tem aparelhos elétricos ligados na tomada, se o fogão está devidamente apagado, se o gás e a porta estão fechados. E toda noite é dia de inspeção.

Ainda criança, eu, a mais nova, era quem checava se todos estavam com seus respectivos documentos...

Mas a porta acho que é o que mais me intriga. Meu marido ri, acha graça e às vezes vai comigo, levanta e vamos até lá ... checar ... só para mim ... por mim ... só para eu dormir tranqüila. Ninguém vai entrar, toque a campainha, por favor. Ou melhor, interfone.

Direito, quem diria?

Bem que meu pai sempre repetiu que Direito era um dos melhores cursos para se fazer.
Mas quem disse que a gente ouve, né?
Agora, depois de ralar muito em produção e tentar a todo custo permanecer na profissão e produzir filmes e novelas, rendo-me às aulas de direito! E são tantos!
Como é legal.
E eu gosto de decorar as informações, procurando entender, claro. Mas decorar e guardar tantos nomes e números não é moleza não. Curto esse desafio. Sempre gostei de decorar as coisas, inclusive a casa.
O Cá realmente sabe das coisas e todo mundo deveria mesmo saber Direito e conhecer seus deveres e direitos, por que não?

quarta-feira, outubro 10, 2007

$ $ $ $ $ $ $

Hoje é um dia em que eu escreveria sobre dinheiro, finanças, juros, economia. Mas não estou inspirada, esse papo fica pra depois!
O tema seria esse porque hoje eu faço planos e contas e conto. Conto tudo e quero que a conta arredonde e arredondo. Final zero. É bem sem graça um 211, por exemplo. Nesse caso, faria tudo pra ter 300. Pelo menos, duzentos e 50. Mas melhor mesmo seria 300, 500, mil, dez mil, 1 milhão.

Adoro calculadoras e planilhas.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Silêncio, por favor

São lamentáveis os serviços prestados, o mal atendimento, o descaso com os consumidores.
Mas comigo não, meu bem.

Se tem uma coisa (dentre tantas) que prezo é o bom atendimento, um serviço bem feito, correto.
E é impressionante como vendem produtos enganosos, estragados, vencidos. O pior é que no momento da venda, tudo são flores. Mas quando você precisa fazer a troca, reivindicar seus direitos, aí tudo muda de figura, as regras são outras, o gerente é grosseiro, o produto não troca, não devolve o dinheiro, você deveria guardar os produtos estragados até a empresa fazer a reposição, etc, etc.

A vida natural faz muito mais bem, desde estar `a noite, de papo, no escuro, até beber muita água, comer melancia doce, manga gelada, laranja ao meio. Alimentar-se de vagem, cenoura, feijão. Andar com os pés descalços na areia da praia, namorar na lagoa, fazer caminhada, dormir com o vento, brincar com as crianças.

Sei não, claro que gosto de dormir de vez em quando no ar-condicionado, ligar o home-theater pra assistir um dvd, abrir uma latinha de atum num dia corrido, mas acho que estou repensando tudo isso.

Além de aumentar as contas de luz, do supermercado, do dentista e do médico, provocam dor de cabeça televisão ligada o dia todo e fazer reclamação... ai, como é chato...

Não quero mais Toddy nem Cd virgem das Lojas Americanas nem falar com telemarketing. O silêncio é necessário.

As melhores coisas do mundo são de graça. Ainda bem que consigo enxergar isso.

sábado, outubro 06, 2007

Merecido porque

Merecidos elogios à competência e à sacação de que já há um novo (péssimo, diga de passagem) "estilo de vida".

É mesmo necessário que tenhamos em mente como agir no dia-a-dia e nos momentos óbvios de perigo.

... é que o perigo não é tão bonzinho de contar "oi, estou aqui". Um tiroteio começa "do nada", qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento...

Mas o fato é que ainda não sabemos o que fazer diante de um tiroteio (deitar? correr? um muro protege? o quê? ). Meu marido acha que falar abertamente sobre isso, é um tanto arriscado. Eu, realmente não sei. Acho que, na dúvida, deveriam nos disponibilizar um manual de sobrevivência sim. É muito triste e injusto tudo isso, mas viver no Rio tem sido uma vitória diária.



Mercecido

Publicado no Blog "Repórter de Crime" do jornalista Jorge Antonio Barros no dia 30.9.2007
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/


Em busca de uma cultura da paz e da prevenção contra o crime

O bom jornalismo é feito de coisas simples no cotidiano de um jornal. O bom jornalismo nem sempre é feito do extraordinário e do espetacular, mas das ações corriqueiras, como é a vida. A vida como ela é, já dizia o título da coluna de Nelson Rodrigues, que foi repórter de polícia. Nem sempre a grande reportagem tem que ser sensacional, mas apenas capturar um instantâneo da realidade. Um que seja.

Foi o que fez a matéria que rendeu a manchete do GLOBO deste domingo - "Pais educam crianças para lidar com a violência no Rio". A reportagem foi descoberta por Claudio Motta, um jovem repórter que promete. Guardem este nome. Motta tem uma força de trabalho esplêndida aliada a um faro jornalístico raro hoje em dia.

Numa época de crise da pauta (a agenda dos assuntos que serão temas de reportagens), Motta sacou a pauta no simples comentário de uma nova leitora deste blog, a professora Adriana Barreiros. Nem eu mesmo, que me orgulho de estar atento, saquei a pauta que Claudio Motta cumpriu com maestria, procurando especialistas e até mesmo vozes dissonantes ou que provocassem algum questionamento.


sexta-feira, outubro 05, 2007

Não se faz como antigamente

Acho que a nova geração não fica amarradona quando chega da escola, e aí vai almoçar e sabe que em breve vai passar um filme legal pra caramba. Parece que ninguém mais passa horas no sofá... os filmes não ajudam de fato. E, provavelmente, não "marcam" ninguém nem uma época.

Será esta geração sem identidade própria?

A cultura deles é a mesma de todos, tá tudo mesclado. Os filmes da Sessão da Tarde não são mais incríveis (será nunca foram? bom, as lembranças são boas).

O AMOR, AO AMOR

Faltou o título!
O amor me enche de alegria e de vontade de fazer almofadas.


Quero encher a casa de plantas e de música.


Hoje reescutei a música "A Carta" numa versão do Erasmo com o Renato Russo (acho que nosso gosto musical tem muitas semelhanças), uma delícia, uma alegria.


Quero que a noite chegue logo para olhar a lua ao teu lado!


E como diz a música de fundo, "da sempre sempre tua".

segunda-feira, setembro 17, 2007

Hoje, a violência tomou uma crinaça de assalto

Hoje de manhã, às 9h, mais um carro foi roubado na Zona Norte. Eu não vi. Quando cheguei ao sinal fechado na Rua Barão de Bom Retiro, aberto para a Visconde de Santa Isabel, o dono, nervoso, falava ao celular. Ao seu lado, uma mulher e uma criança, de prováveis nove anos. Nisso, o motorista de um gol, que deve ter visto a cena, ofereceu carona. Até aí, essa era mais uma triste cena carioca. Mas o garoto, num tom de voz indescritível, disse, duas vezes, a mesma palavra:

- Obrigado! Obrigado!

Caramba! Depois do susto de ver o carro de seus pais roubado por bandidos armados (não vi a cena, mas ela se repete tantas vezes que todos nós podemos supor que foi assim, além de imaginar em vivas cores o que aconteceu), o menino estava na calçada, local do crime, exposto, sem saída. Alguém oferecendo carona, provavelmente significava para ele recolocação de sua família dentro da proteção de um carro, que os tiraria dali. Aquela manhã, como tantas outras, onde ele talvez estivesse sendo levado pelos pais ao colégio, foi interrompida pela violência da cidade.

Fiquei realmente impressionado. O obrigado do menino na minha cabeça.

Além do assalto do carro, essa criança provavelmente foi assaltada pela dura realidade. Será que devemos preparar nossos filhos para isso? Será que a educação de crianças no Rio deve incluir ensinamentos sobre crimes e bandidos para que elas não sejam assaltadas duas vezes?

quinta-feira, agosto 02, 2007

Polícia participativa

Capacitar dois mil policiais e guardas municipais para que se relacionem melhor com a comunidade. Mobilizar 150 líderes comunitários para que atuem na gestão da política de segurança. Envolvendo tanto policiais como moradores, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a Secretaria de Segurança do estado e Instituto de Segurança Pública (ISP) pretendem implantar na prática o conceito de polícia comunitária.

Para chegar a esse objetivo, os secretários nacional e estadual de Segurança, Luiz Fernando Corrêa e José Mariano Beltrame, além da presidente do ISP, Ana Paula Miranda, lançaram ontem dois cursos, financiados pela Senasp, em convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O Promotor de Polícia Comunitária, voltado para policiais e guardas municipais, representa um investimento de R$ 565 mil; e o Capacitação para Lideranças Comunitárias, R$ 65 mil.

— Mais importante do que o aparato pós-Pan, que vai continuar na cidade, o investimento nas pessoas, fruto de dois anos de aproximação da Senasp com a comunidade, é o grande legado. Fazer o policial se sentir parte da comunidade não dá a mesma visibilidade do que o aparato repressivo, mas tem o poder de transformar ou minimizar os danos das operações — disse Luiz Fernando.

A iniciativa, segundo ele, motiva um outro objetivo da Senasp: acabar com as intervenções federais no Rio.

— Temos que ter um espírito de cooperação e fortalecimento dos atores sociais locais e das autoridade de segurança. O Rio não pode ficar na expectativa de quando vem, quando vão sair; esperando salvadores da pátria e temendo a saída deles — afirmou Luiz Fernando.

De acordo com Beltrame, as instituições policiais carregam, historicamente, a pecha do uso da violência e da força. Estas ações de aproximação comunitária ajudam a quebrar esse paradigma.

— É fundamental aproximar o Estado, através das instituições policiais, do seu maior cliente, que é a sociedade. É indiscutível a importância de diálogo entre aquele que executa o serviço público e quem o recebe. Tenho certeza de que são esses pequenos atos que vão causar as grandes mudanças — disse Beltrame.

Para o ISP, o curso de lideranças comunitárias, que será realizado no Rio e em outros oito municípios, pode ampliar o número de Conselhos Comunitários de Segurança no estado. Hoje, funcionam 51.

— Os conselhos são reuniões de trabalho. Neles, as pessoas passam a entender que, melhor do que pedir um policial na porta de sua casa, ele poderá ser mais útil numa posição mais estratégica, trazendo benefícios para toda a comunidade — afirmou Ana

Programa Revitalização da Gávea

Flamengo publica perguntas e respostas sobre o Programa Revitalização da Gávea:

“Tendo em vista o noticiário veiculado na imprensa sobre o Programa Revitalização da Gávea, que reflete desinformação fomentada por grupos de pressão contrários à iniciativa, o Conselho Diretor do Flamengo sente-se no dever de divulgar as “Perguntas e Respostas” a seguir (em anexo), em defesa dos interesses patrimoniais do Clube e do nosso compromisso de cidadãos com o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade do Rio de Janeiro.

Sobre a possibilidade de participar da gestão do Maracanã e do Engenhão, o Conselho Diretor entende ser perfeitamente compatível e coerente com o projeto de construção do novo estádio da Gávea.

Perguntas e Respostas:

O Programa Revitalização da Gávea, que inclui a construção do novo Estádio do Flamengo, é um empreendimento de grande importância para o futuro do Clube. Estamos na Gávea desde 1932 e tivemos aqui um estádio ativo até a década de 60. Mas cedemos parte da área para a abertura da Rua Mário Ribeiro e para viabilizar o anel de tráfego da Lagoa, colaborando para facilitar o trânsito de veículos entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Desde então, o que nos restou foi um pedaço de estádio. O nosso objetivo é tornar possível a construção do novo estádio e revitalizar todo o complexo social e esportivo da Gávea. E, adicionalmente, criar novas receitas para o Flamengo. O projeto, naturalmente, suscita dúvidas e críticas. Elaboramos este conjunto de perguntas e respostas para esclarecer os principais aspectos do projeto e para demonstrar como pretendemos transformá-lo em realidade.

- O que é o Programa Revitalização da Gávea?

O Programa Revitalização da Gávea consiste de quatro projetos: (1) construção do estádio do Flamengo; (2) ampliação das instalações para esportes olímpicos; (3) expansão e conclusão da sede social; e (4) construção do Centro de Excelência de Remo, na Lagoa Rodrigo de Freitas. A realização destes quatro projetos revitalizará não apenas o Clube, mas também o seu entorno, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A cidade ganhará um complexo esportivo em linha com as tendências das modernas praças de esportes internacionais.

- Será construído um estádio ou um shopping?

O Flamengo construirá um estádio com capacidade para 30.000 torcedores, no padrão definido pela FIFA. Também serão construídos seis novos ginásios cobertos, sendo quatro do porte dos existentes, um de maior porte, preferencialmente para uso da ginástica olímpica, e outro com capacidade de 5.000 espectadores, para ser usado em partidas de esportes de quadra, sendo também dotado de palco para poder sediar espetáculos artísticos e culturais diversos. Além disso, serão realizadas benfeitorias no parque aquático e na sede social. Integrado ao estádio e a todo o complexo sócio-esportivo da Sede da Gávea haverá uma ampla área de compras, serviços e lazer.

- Por que haverá uma área comercial integrada ao estádio?

Esta área comercial foi concebida para dar viabilidade econômico-financeira ao empreendimento e, também, para atender às expectativas do torcedor contemporâneo que aprecia instalações confortáveis e a oferta de serviços. A área de compras e lazer é parte dos atrativos do estádio e estará à disposição da população permanentemente e não apenas nos dias de jogos. Essa é uma tendência moderna e internacional: muitos dos estádios esportivos construídos nos últimos anos, em todo o mundo, são integrados a áreas comerciais e de lazer. O mesmo ocorre com outros equipamentos urbanos, como aeroportos, por exemplo. O fato de um aeroporto dispor de espaços de comércio não significa que deixa de ser um aeroporto. Um exemplo é o Aeroporto Santos Dumont, em nossa cidade, que incorporou 150 lojas.

- Como será a área comercial integrada ao Estádio do Flamengo?

O projeto de todo o complexo foi elaborado pelo escritório de arquitetura Gimenez Andrade, sob a orientação do Conselho Diretor do Flamengo, e será submetido à aprovação do Conselho Deliberativo, juntamente com o modelo econômico do empreendimento. Inclui, além do estádio, um conjunto de ginásios, quadras esportivas e benfeitorias no parque aquático e na sede social. Está prevista, para todo o projeto, a construção de 140 mil m², dos quais cerca de 60 mil m² serão de estacionamento para veículos e 24 mil m² corresponderão à área comercial. Este espaço, segundo o projeto, disporá de cinemas, praça de alimentação, lojas, local para convenções e outros eventos, além de áreas de convivência. O estacionamento terá 1.836 vagas, 32% a mais que o exigido pela legislação.

- Por que o Flamengo não fica com o Maracanã ou o Engenhão?

Continuaremos a jogar as partidas maiores em estádios maiores, como o Maracanã e o Engenhão. Mas, o Flamengo merece e precisa ter seu próprio estádio na Gávea. Isto é uma conquista não apenas para o nosso futebol, mas para todos atletas e sócios do Clube. Na Gávea, o Flamengo revitalizará todo o parque esportivo e a sua sede social. Vale lembrar que a maioria dos jogos de futebol no Brasil tem público inferior a 30 mil torcedores. Somente os jogos com grande público não são deficitários para os clubes quando realizados em estádios de grande porte.

- O que o Flamengo ganha construindo um estádio próprio?

Sem o seu próprio estádio, o Flamengo tem que realizar fora de casa mesmo as partidas nas quais tem mando de campo. Na Gávea, todas as propriedades são e continuarão sendo nossas, propiciando ao Clube não apenas as rendas dos espetáculos, como também receitas provenientes de atividades comerciais e de marketing.

- Por que o Flamengo não faz um estádio em outro lugar?

A casa do Flamengo é a Gávea. O Clube está na Gávea desde 1932. Na década de 60, o Flamengo cedeu parte do seu antigo estádio para a abertura da Rua Mário Ribeiro, contribuindo para facilitar o trânsito de veículos entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, além de abrir mão também de outras instalações de sua sede para viabilizar o anel de tráfego da Lagoa Rodrigo de Freitas. O que pretendemos é devolver o estádio ao Flamengo e revigorar a Sede da Gávea para os nossos sócios e para a cidade. O Flamengo tem direito a ter novamente seu próprio estádio neste lugar, que é uma das áreas mais bonitas e valorizadas do Rio.

- Um estádio de 30 mil lugares serve para o Flamengo?

Sim. Um estádio de 30 mil lugares atende às necessidades do Flamengo, pois a média de público dos nossos jogos é inferior a este número. Para jogos com público superior, o Flamengo pode contar com o Maracanã e o Engenhão, que abrigam, respectivamente, 90 mil e 45 mil torcedores.

- Quem define a capacidade do estádio?

É importante saber que o número exato de lugares no estádio é calculado pelo Corpo de Bombeiros, órgão que tem competência legal para isso. No processo de licenciamento de um empreendimento como este, a prefeitura aprova o projeto com a área a ser construída e o Corpo de Bombeiros define o número máximo de lugares. Outros números estimados foram usados no processo de licenciamento, mas o número oficial aprovado pelo Corpo de Bombeiros é 30.636 lugares.

- Como foi elaborado o projeto e com que propósitos?

O projeto de construção do novo Estádio do Flamengo, integrado ao centro de compras e lazer e às demais melhorias na Sede da Gávea, foi elaborado por iniciativa do Conselho Diretor do Flamengo, com o propósito de dotar o Clube de uma moderna praça esportiva e revitalizar a sua sede social. O projeto e o seu modelo econômico foram analisados por comissões técnicas do Clube e serão submetidos ao Conselho Deliberativo.

- O projeto já tem as autorizações e licenças necessárias?

Sim. Após a aprovação do projeto de construção do estádio pelo prefeito da cidade, em dezembro de 2005, o Flamengo obteve todas as licenças e autorizações necessárias junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Todas as exigências legais foram cumpridas pelo Clube. O projeto atende aos parâmetros urbanísticos e de edificações estabelecidos pela legislação. O recuo das calçadas será ampliado entre 6 e 9 metros e a altura projetada alcança 24,8 metros, inferior aos 26,7 metros da atual arquibancada.

- O projeto precisa de relatórios de impacto ambiental e de vizinhança?

Não. Algumas pessoas questionam se os relatórios de impacto ambiental e de vizinhança são exigidos do nosso projeto. Podemos assegurar que estas exigências não existem no caso do nosso projeto. As características de localização e ocupação do nosso terreno dispensam a realização do Rima. O Relatório de Impacto de Vizinhança é uma matéria não regulamentada. O Flamengo foi dispensado destes dois relatórios no processo de autorização do projeto.

- O Flamengo tem direito de construir o estádio com uma área comercial integrada?

Sim. A finalidade da área permanecerá a mesma atribuída pelo antigo Distrito Federal, quando cedeu o terreno ao Flamengo em 1932, ou seja, um campo de desportos e respectivas dependências do Clube. O Flamengo fez uma consulta formal ao governo do Estado a este respeito. Todos os órgãos competentes foram ouvidos e foi expedido ofício ao Clube expressando que o entendimento do governo estadual coincide com o do Flamengo. O projeto vai possibilitar o resgate do objetivo original da cessão da área, viabilizando a reconstrução do estádio, em condições que asseguram a sua viabilidade econômico-financeira.

- Como ficará o trânsito na região?

O trânsito é um desafio em quase todas as grandes cidades do mundo e sua melhoria depende de soluções técnicas e do empenho dos governos e de toda a sociedade. O Flamengo deu sua contribuição no passado, cedendo parte do antigo estádio e outras instalações para melhorar o trânsito na região. O novo Estádio do Flamengo vai disponibilizar 1.836 vagas para carros. Esta oferta é 32% maior que o exigido pela legislação e contribuirá para ordenar o estacionamento de veículos na área. Além disso, o Clube está à disposição das autoridades para colaborar na busca de soluções para agilizar o fluxo de veículos por ocasião dos jogos e outros espetáculos em suas instalações. Estas soluções beneficiarão não apenas o Flamengo, mas todos os moradores da região. Vale lembrar que serão realizados neste estádio cerca de 30 jogos anualmente e que as partidas de futebol ocorrem nas quartas-feiras depois das 21 horas e nos fins de semana após as 16 horas. Não coincidem, portanto, com o horário do rush.

- A população é a favor ou contra o projeto?

Além dos benefícios para o Clube, o investimento na construção do estádio, orçado em US$ 75 milhões, será um grande aporte de recursos que gerará renda, oportunidades de negócios e milhares de empregos diretos e indiretos. A maioria das pessoas que toma conhecimento do projeto passa a apoiá-lo. Não temos dúvidas de que esse apoio será crescente, na medida em que o projeto passe a ser mais divulgado. Parte das críticas é feita por pessoas que ainda não conhecem devidamente o projeto. Autoridades e personalidades já afirmaram publicamente a importância do Programa Revitalização da Gávea para o Flamengo, para a região e para a cidade do Rio de Janeiro.

- Quem é contra o projeto?

Projetos dessa natureza sempre suscitam dúvidas, temores e, também, mobilizam interesses empresariais e políticos contrários. O maior adversário, porém, é o desconhecimento. Estamos seguros de que os benefícios e os cuidados que orientaram o projeto serão compreendidos. O Flamengo continuará aberto para esclarecer dúvidas e realizará uma campanha de comunicação junto à opinião pública logo que o projeto for aprovado pelo Conselho Deliberativo.

- De onde virá o dinheiro para a obra?

O modelo econômico do empreendimento que será apresentado ao Conselho Deliberativo do Flamengo prevê a realização de concorrência aberta para escolher a empresa que será responsável financeiramente pela incorporação do projeto. Esta empresa será remunerada pela exploração da área comercial do empreendimento por determinado período de tempo. Ganhará a concorrência a empresa que oferecer o menor período, ou seja, a que devolver o complexo comercial ao Clube em menos tempo, e que também assegure ao Flamengo melhores garantias financeiras e experiência empresarial.

- Como será feita esta concorrência?

A escolha da empresa responsável pela incorporação do projeto será feita por meio de concorrência aberta. A partir de critérios preestabelecidos de qualificação, referentes à idoneidade e experiência nas atividades de incorporação e administração comercial, será escolhida a empresa que, além da melhor proposta financeira, ofereça as garantias econômicas e operacionais compatíveis com a natureza e a dimensão do empreendimento. A análise das propostas será feita pela Comissão de Licitação, que encaminhará sua indicação para o Conselho Diretor. Em seguida, o Conselho Diretor submeterá esta decisão à análise do Conselho Fiscal e das Comissões de Finanças, de Obras e Jurídica. Caberá ao Conselho Deliberativo referendar a análise do resultado da concorrência feita por estas esferas.

- Quem será o dono do empreendimento?

O Flamengo será o dono único e exclusivo do empreendimento. A área continuará sendo de propriedade do Clube bem como todo o complexo a ser construído. O modelo econômico do empreendimento, que será proposto pelo Conselho Diretor ao Conselho Deliberativo, assegura ao Flamengo a propriedade de todo o complexo. O modelo prevê que a empresa que realizará o empreendimento, a ser escolhida por concorrência aberta, será remunerada por meio do direito de exploração do centro de comércio e lazer por um determinado período. Terminado este prazo, a exploração e a administração do complexo comercial voltam a ser integralmente do Clube.

- Quais são os critérios para escolha da empresa empreendedora que será parceira do Flamengo?

O modelo proposto prevê que será vencedora a empresa que – após passar pelo processo de pré-qualificação – assumir toda a obra, em conformidade com o projeto aprovado pelos Poderes do Flamengo, e devolver ao Clube o centro comercial e de lazer no menor período.

- Que direitos e receitas o Flamengo terá com o novo estádio, o centro de comércio e lazer e as demais instalações da nova Sede da Gávea?

O Flamengo terá novas fontes de direitos e receitas, tanto diretamente quanto indiretamente. Inicialmente, os direitos de exploração econômica do centro de comércio e lazer serão cedidos por prazo limitado à empresa vencedora da concorrência, mas, após o período acordado, voltarão a ser integralmente do Flamengo. Outro grupo importante de receitas novas é formado pelos direitos relativos ao estádio, tais como: patrocínios, inclusive os naming rights (uso de outras marcas no nosso espaço físico); bilheteria de jogos e espetáculos; venda de exclusividade para produtos e operações comerciais etc. Não apenas o estádio, mas também outras instalações, como os ginásios, por exemplo, irão gerar receitas novas para o Flamengo. Finalmente, há o impacto indireto do Programa Revitalização da Gávea sobre a vida social e econômica do Clube. A recuperação do parque sócio-desportivo do Flamengo irá atrair novos sócios, gerando receitas para o Clube e valorizando a propriedade do sócio do Flamengo.

- A Direção do Flamengo tem capacidade para gerir um empreendimento desse porte?

O Flamengo vai, na sua competência e com a participação de profissionais especializados, administrar o estádio e as demais instalações esportivas e sociais do Clube. A gestão do centro de comércio e lazer será de responsabilidade da empresa que vencer a concorrência para construir e viabilizar financeiramente o empreendimento, pelo período determinado na concorrência.

quinta-feira, julho 19, 2007

Daniel

A tristeza tomou conta de São Januário quando chegou a notícia de que o repórter do JS, Daniel Santos, de 32 anos, havia morrido de um infarto fulminante na madrugada de quarta-feira. Perplexos, todos os jornalistas que são setoristas do clube tentavam entender a perda do colega.

Durante o treinamento do time, todos tiveram que fazer um grande esforço para não perder a concentração. Não é difícil entender o porquê. Daniel era um colega querido e tinha amigos em vários veículos de imprensa.

Por todos os cantos de São Januário não faltaram palavras de carinho e consolo para a família e os colegas da redação do JS. Na Rádio Brasil, o programa de ontem foi dedicado ao jornalista. Na Rádio Bandeirantes, onde o repórter do Jornal dos Sports também tinha muitos amigos, mais homenagens.

O Vasco, por intermédio de seu superintendente de futebol, Paulo Angioni, reiterou as condolências à família do repórter: “O momento é de tristeza, mas nos resta rezar para que sua alma seja bem recebida no céu.”

O repórter da Rádio Tupi, Marco Antônio Vasconcelos, não se conteve com a morte do companheiro.

“Temos que acreditar que o Daniel vai ficar bem. Ele era um cara que ninguém tinha nada para falar. Amigo de todo mundo, bom profissional. Perdemos um grande companheiro”, disse.

http://jsports.uol.com.br/portal/processa.php?modulo=montasecao&secao=4&materia=42106&pg=1

sexta-feira, março 02, 2007

Body Count

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

O resultado do acesso

1ª - São Clemente (239,7 pontos) - campeã
2ª - Caprichosos (239,4 pontos)
3ª - Santa Cruz (239,1 pontos)
4ª - União da Ilha (238, 8 pontos)
5ª - Império da Tijuca (238, 8 pontos)
6ª - Renascer de Jacarepaguá (237, 4 pontos)
7ª - Cubango (237,1 pontos)
8ª - Rocinha (237 pontos)
9ª - Tradição (236,5 pontos) - rebaixada
10ª - Arranco (234,8) - rebaixada

As cinco primeiras a desfilar no grupo de acesso

A Acadêmicos da Rocinha, que ano passado fazia parte do Grupo Especial, foi a primeira escola a desfilar pelo Grupo de Acesso A na noite de anteontem no Sambódromo. Considerada uma das favoritas ao título, a Rocinha teve dificuldades em desenvolver o seu enredo "Gigante no mundo dos pequenos". Apenas 38 baianas conseguiram chegar à tempo na Marques de Sapucaí e, por isto, a agremiação deverá perder meio ponto na apuração, já que o mínimo exigido para esta ala é de 60 componentes. Integrantes da escola disseram que o trânsito fechado por causa do carnaval foi um dos motivos pelos inúmeros atrasos. A uma hora para o início do desfile ainda faltavam chegar muitos componentes na concentração. O primeiro carro alegórico passou com algumas luzes apagadas e o quarto teve problemas para entrar na avenida. A escola ainda enfrentou problemas na dispersão e teve que acelerar seu andamento no final do desfile para cruzar a avenida dentro do limite do tempo do regulamento.

- Não sei o que aconteceu. Nós estávamos com 20 baianas a mais do que o necessário - disse o presidente da escola, Maurício Mattos.

Rainha da bateria da Rocinha no ano passado, Adriane Galisteu desfilou como madrinha da ala infantil. Carismática, ela atraiu a atenção do público durante todo o percurso e, na dispersão, foi carinhosamente cercada pelas crianças.

- Tenho uma relação muito forte com a Rocinha, sou muito amiga do Maurício Mattos, não poderia deixar de desfilar. Espero que a escola esteja no grupo especial no ano que vem e, como sou rainha da bateria da Unidos da Tijuca, desfilarei como integrante da diretoria. Foi muito especial estar à frente das crianças. Quase não sambei para dar atenção a elas.

Fábia Borges, que estreou à frente da bateria da Rocinha, evitou comparações com Galisteu:

- Não vim substituir ninguém, apenas ocupo o meu lugar.

No início do desfile, um casal sobre pernas-de-pau evoluía como mestre-sala e porta-bandeira com uma bandeira dos Jogos Pan-Americanos de 2007 ganhou aplausos do público, que cantou o samba da escola. O enredo mostrou a história de garotos prodígios. A última alegoria representava o menino Jesus.

Depois do luxo da Acadêmicos da Rocinha, foi a vez da escola Arranco, do Engenho de Dentro, trazer seu carnaval de poucos recursos. O orçamento para este ano era de R$ 360 mil, segundo o presidente da escola, Marcos Antonio Mota da Veiga. A apresentação do enredo "A sinfonia brasileira das quatros estações" foi marcada pela criatividade e por soluções como a cola caseira, feita com farinha de trigo e água. O carnaval de baixo custo, sem prejuízo na alegria, foi mencionado já no esquenta, quando a música de Tim Maia "Não quero dinheiro" foi cantada. Nem tudo na escola, no entanto, era artesanal. Os diretores de harmonia dispunham de dois mastros, com uma luz vermelha e outra verde, que orientavam o andamento dos componentes.

A terceira escola a desfilar foi a União da Ilha, com o enredo "Ripa na Tulipa, Ilha!", apresentado com grandes alegorias e cores fortes. A escola também é apontada como uma das candidatas ao título, assim como a Rocinha, e foi obrigada a desfilar com apenas dois terços da comissão de frente, que representava a alquimia da cerveja, já que as fantasias de cinco integrantes não chegaram a tempo. Responsável pela coreografia, Lalá Souza, com muito emoção, contou que as fantasias que não chegaram eram as maiores da comissão de frente e tinham grande importância cênica. O diretor de carnaval João Estevão, no entanto, acredita que a escola não perderá pontos no quesito já que o número mínimo de integrantes foi cumprido.

- Os artistas que desfilaram se superaram e conseguiram comunicar com clareza o significado da comissão de frente - disse Estevão.

A escola também teve problemas de harmonia. Logo depois da segunda cabine de apuração, um enorme buraco se formou entre as alas, podendo prejudicar a pontuação da escola. A primeira porta-bandeira, Priscila Rosa, reclamou de sua fantasia e teve que ser ajudada diversas vezes durante seu desfile. A bandeira também não encaixava na fantasia.

- A fantasia estava inacabada. Tive que fazer consertos na roupa a poucas horas do desfile. Foi um desrespeito ao meu trabalho. A escola não pôde pagar a fantasia e teve que contar com doação. Isto poderá prejudicar nossa minha pontuação, apesar de ensaiarmos tanto e sermos profissionais. Recebi uma proposta para ir par ao Salgueiro para ganhar mais e preferi continuar na Ilha.

Apesar dos problemas do desfile, a União da Ilha agradou e empolgou a platéia, sobretudo as arquibancadas próximas `a dispersão, que cantaram com a escola e entoaram "é campeã" no final do desfile.

Em seguida, foi a vez da Renascer de Jacarepaguá desfilar pela Sapucaí. A comissão de frente tinha a fantasia de jacarés, uma referência ao nome do bairro. Os componentes rastejavam por baixo do carro abre-alas, numa coreografia de Alice Arja. Quatro bailarinos, no entanto, não resistiram ao forte calor e precisaram de atendimento dos bombeiros.

- Fui perdendo os integrantes da comissão de frente durante o desfile e estava muito preocupada com o estado de saúde deles. Apesar desse problema, a idéia funcionou bem na avenida e pude perceber uma reação muito boa do público.

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, os bailarinos tiveram hipertermia e sentiram falta de ar, entre eles, Alexandre de Oliveira, de 16 anos.

- Não sei o que aconteceu. Fizemos vários ensaios na quadra, com a fantasia e o carro-alegórico em movimento - contou Alexandre.

A bateria foi outro destaque da escola, cujo enredo foi "Jacarepaguá – Fábrica de Sonhos". A fantasia fazia uma referência ao artista Arthur Bispo do Rosário e alegorias lembravam celas da Colônia Juliano Moreira.
A escola atraiu famosos, como o promoter David Brasil e marcou a estréia na avenida do ator Rafael Almeida que interpreta o personagem Luciano em "Páginas da Vida" e de Raquel Nunes, rainha da bateria, que quase não desfilou por causa do atraso do carro que a buscou.

- Nunca tinha pisado no Sambódromo e estou adorando esta experiência - disse Rafael.


A São Clemente desenvolveu seu carnaval em torno das minorias, com o enredo "Barrados no Baile" dos carnavalescos Edward e Fábio Santos. Eles optaram em trazer muitas alas maquiadas e a escola de Botafogo cometeu poucos erros. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcelo e Daniele, teve a segurança de ser apresentado por Selminha Sorriso, porta-bandeira da Beija-Flor, evoluiu bem.

A escola de Botafogo manteve sua tradicional irreverência ao levar para a avenida um carro alegórico inspirado no filme "Priscilla, a rainha do deserto". O jogador Roger, do Corinthians, desfilou no chão, junto com o carro de som. O ex-BBB Iran foi um dos destaques e disse que um dos autores do samba é seu amigo de infância.

- A São Clemente tem que voltar para o lugar que é dela, o grupo especial. Esta é uma escola de trabalho, onde a diretoria afina os instrumentos e cola as fantasias - disse Iran.

No final do desfile, o presidente, Renato Almeida Gomes elogiou a garra dos componentes, mas descartou favoritismo.

O prefeito Cesar Maia esteve na Sapucaí, desceu à pista para cumprimentar os foliões e durante o desfile da União da Ilha, cantou o samba com os puxadores da escola. Cauê, o mascote do Pan, também marcou presença na avenida e sambou com Renato Lourenço, o gari Sorriso.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Dá para imaginar isto num Flamengo e Vasco?

Impossível de acontecer no Brasil.

Super Fair Play:

domingo, janeiro 28, 2007

sábado, janeiro 27, 2007

Coisas que o dinheiro não paga

Essa história foi escrita por Sérgio Caetano e pode ser vista no original aqui #

Abaixo, uma versão editada:

Meu pai, Almir, era um funcionário público, Policial Civil, daqueles que honrava o quadro, o nome da família e a educação de berço, tanto que morreu pobre. Moleques, eu e meu irmão juntávamos o dinheiro da merenda. Tudo porque no telhado da nossa casa não poderia faltar uma bandeira do FLAMENGO. Nos comprávamos um paninho e a "Veínha", Marilena, costurava, colocava uma estrela e lá íamos nós pro telhado, prender num cano torto, ou num bambu, o "SANTO-SUDÁRIO".

Eu dizia: "_O dia que eu tiver minha própria casa, também vai ser assim; Vai ter uma bandeirona do MENGO, tremulando dia e noite, até que esfiape toda, aí eu coloco outra."
Quando compramos nossa casa, eu e milha mulher colocamos nela 3 cachorros.

Os nomes eram:
1- Fla
2- Mengo
3- Campeão (Filho do Mengo)

Eu soltava os crioulinhos na rua, só pra ter o prazer de chamá-los, com os vizinhos ouvindo:
"_FLA, MENGO, CAMPEÃO !!!"

Na mesma semana da mudança, chamei um serralheiro, que confeccionou um baita de um mastro, onde coloquei uma ENORME bandeira do FLAMENGO, que já foi trocada umas 50 vezes, sei lá, à cada vez que está velha.

Agora, eu pergunto: Isso tem preço???

Peeeeeense.......Um, vizinho, que não seja Flamenguista, vai às Casas Bahia, Ponto Frio, ou à uma loja de materiais de construção, ou qualquer outra, faz uma bela compra. Dá seu endereço pra entrega e, quando começa a dar referências, de como chegar lá, o motorista do caminhão pergunta:

"_É aquela rua, que tem uma Bandeira Enorme do FLAMENGO????...Já sei qual é !!"
Virou referência!

E eu me estouro de rir.

Isso,.....Nem dinheiro paga !!!!

Meu velho avô, Mário Caetano da Silva e Souza, sujeito de caráter ilibado, cultura admirável, de uma educação irrepreensível. Homem que poucas vezes ouvi usar expressões de baixo calão, o popular; "palavrão". Certa vez, vira-se pra mim e diz a seguinte frase;
"Meu neto,.... (pausa) ....você é o neto mais Flamenguista que eu tenho. (Pausa) Até aqui, eu trouxe todos e toda nossa família é de Rubro_Negros...... (pausa mais longa) A partir daqui, eu te passo essa missão: Não deixe que, daqui pra frente, ninguém de nossa família torça pra outro time, que não seja o Mengão. (pausa) Não força a barra não. (longa pausa, e com o olhar fixo nos meus) ......mas, se for preciso, dá umas porradas !!!"

Eu respondi: "_Vô, tenho certeza que isso nunca vai ser preciso." Nesse dia, eu formei a frase que distingue bem o nosso "clã": "NA MINHA FAMÍLIA, QUEM NÃO É FLAMENGO, NÃO NASCE."

Pergunto aos amigos: Isso tem preço?

Como ainda não tenho filhos (falta pouco), já deixei com meu sobrinho e afilhado, (que também é "Mário Caetano") as diretrizes. Eu disse:

"_Mário, se um dia eu não puder mais cumprir a missão deixada pelo velho, é contigo mesmo!!! É sua a braçadeira de "Capitão da Família".

Resposta dele:

"_...xacumigo, Dindo....NA NOSSA FAMÍLIA, QUEM NÃO É FLAMENGO, NÃO NASCE!!!"

Sérgio Caetano 01.26.07 - 6:59 pm #
In: blog Flamengonet

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Imprensa 2007

O glorioso Bloco Carnavalesco Imprensa Que Eu Gamo convida os jornalistas/compositores a inscreverem seus sambas para o desfile de 2007 e convida a imprensa nacional para as festas de escolha de samba e para o desfile:


ESCOLHA DE SAMBA DO IMPRENSA QUE EU GAMO:
SEMI-FINAL - DIA 23 DE JANEIRO
FINAL - DIA 30 DE JANEIRO
LOCAL - CABARÉ KALESA
HORARIO: A PARTIR DE 20H

inscrições podem ser feitas ate o dia 22 de janeiro, pelo email ramiro.alves@gmail.com

TODOS OS CONCORRENTES DEVEM LEVAR A LETRA DO SAMBA IMPRESSA EM NO MINIMO 10 COPIAS PARA O JURI E BATERIA

DESFILE DO IMPRENSA
03 DE FEVEREIRO
CONCENTRAÇÃO A PARTIR DE 14H - SAIDA DO BLOCO AS 16H
LOCAL - MERCADINHO SAO JOSE

Perin se despede do jornalismo