O Paraguai vai escolher amanhã seu novo presidente. No centro do debate, a Itaipu binacional (Brasil/Paraguai). Muitos candidatos, como o líder das pesquisas Fernando Lugo, dizem que o tratado feito com o Brasil precisa ser modificado, aumentando o preço da energia e liberando o Paraguai a vender o excedente não só ao Brasil, mas a outros países.
De acordo com o G1, Lugo é influenciado pelo presidente da Venezuela Hugo Cháves. Cháves usa o dinheiro do petróleo venezuelano para reforçar sua força política na América Latina. Ele apoiou a Bolívia a nacionalizar a extração de gás e derivados do Petróleo. A Petrobras era uma das empresas que investia (e continua investindo) no país.
Itaipu garante o abastecimento de quase um quarto de toda a energia consumida no Brasil, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Brasil e Paraguai contraíram uma dívida de US$ 30 bilhões até concluir a hidroelétrica na década de 80. Hoje, a Itaipu Binacional, com duas turbinas além das 18 previstas no projeto original, tem valor estimado em US$ 60 bilhões. Metade para cada país. Em entrevista publicada pelo UOL, o ex-deputado federal pelo PT do Paraná e escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, para comandar a metade brasileira de Itaipu, Jorge Miguel Samek, afirmou que a chance de o tratado ser revisado é "zero" e que o Paraguai não tem do que reclamar. Ao final do contrato com o Brasil, diz Samek, nossos vizinhos terão um empreendimento três vezes maior que o PIB deles, que é de US$ 10 bilhões.
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Um comentário:
Deu Lugo. Agora é ver o que vai dar com a Itaipu.
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